17 de outubro de 2024

PF faz operação contra crimes de armazenamento de abuso sexual infantojuvenil na Bahia

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Ilhéus, Itabuna e Aurelino Leal. Polícia Federal ainda realizou ações de combate a diferentes crimes em outras cidades do estado. Polícia Federal faz operação contra armazenamento de abuso sexual infantojuvenil na Bahia
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (17), uma operação, com o objetivo de combater o armazenamento e distribuição de arquivos, imagens e vídeos com conteúdo relacionado ao abuso sexual infantojuvenil através da internet.
Polícia Federal faz operação contra crimes de armazenamento de abuso sexual infantojuvenil na Bahia
PF
Durante a “Operação Material Proibido”, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Ilhéus, Itabuna e Aurelino Leal, localizadas no sul e extremo sul da Bahia.
Segundo a PF, as investigações foram realizadas conforme trabalho de inteligência, que identificou pessoas que utilizam redes sociais, serviços de e-mail e de armazenamento de arquivos para distribuir o conteúdo que contém cenas de abuso sexual.
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Após análise pericial do material apreendido e depoimentos dos investigados, será apurada a participação de cada um deles nos crimes.
Outra operação
Polícia Federal apreendeu armas e munições em operação contra roubo de cargas
Divulgação/Polícia Federal
A Polícia Federal de Campinas, no estado de São Paulo, e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MP), também fazem, na manhã desta quinta-feira, uma operação na Bahia e outros cinco estados do Brasil contra uma quadrilha envolvida na prática de crimes violentos, roubo de cargas, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
O grupo atua em várias regiões do país, especialmente no eixo Sudeste-Nordeste, de acordo com a investigação.
No total, são cumpridos 19 mandados de prisão temporária e 21 de busca e apreensão contra pessoas físicas e empresas em São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Alagoas, todos expedidos pela 6ª Vara Criminal da Comarca de Campinas.
Além dos mandados de prisão e busca e apreensão, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 380 milhões em bens e valores ligados aos investigados.
O material apreendido, como dinheiro em espécie, cartões bancários, carros, armas, munições, além de relógios, celulares e correntes, todos de ouro, foram encaminhados para a sede da Polícia Federal em Campinas.
A especialidade da quadrilha era roubo de cargas de defensivos agrícolas. Segundo o delegado chefe da Polícia Federal em Campinas, Edson Geraldo de Souza, duas empresas envolvidas no esquema, que ficam em Minas Gerais, eram responsáveis pela distribuição do produto roubado.
Investigação sobre furtos eletrônicos
Operação WORMS tem objetivo de desarticular uma associação criminosa que atuava em furtos eletrônicos e desvio de valores de contas bancárias de terceiros
PF
Ainda nesta quinta-feira na Bahia, só que na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste do estado, a Polícia Federal na Bahia realizou outra operação.
A ação intitulada “WORMS” tem objetivo de desarticular uma associação criminosa que atuava em furtos eletrônicos e desvio de valores de contas bancárias de terceiros (hackers).
A operação é um desdobramento da Operação Não Seja um Laranja, deflagrada pela Polícia Federal no ano de 2022 em todo o território nacional.
As investigações demonstraram que o núcleo existente em Vitória da Conquista era composto, primariamente, por cinco integrantes que teriam desviado aproximadamente no ano de 2021, mais de R$ 1 milhão de vítimas espalhadas por todo o Brasil.
Esses valores sempre eram direcionados para contas de laranjas e, em seguida, repassados para os fraudadores que os usufruíam de diversas formas.
Os delitos apurados na operação são de associação criminosa, furto qualificado e estelionato qualificado, cujas penas máximas podem somar mais de 15 anos de prisão
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