8 de janeiro de 2025

Piscicultores apostam em espécies apreciadas para vender produção na Feira do Pescado em Santarém

Peixes criados em cativeiro pesam entre 2 e 12kg e os preços variam de R$ 18 a R$ 25 o quilo. Tambaqui é o carro-chefe da Feira do Pescado 2024 em Santarém
Alcindo Lima / Rádio 94 FM
Com uma produção bastante expressiva, piscicultores da região do Baixo Amazonas apostam em espécies muito apreciadas pelos moradores da região para vender todo o estoque trazido para a Feira do Pescado 2024, que está com 8 pontos de venda na zona urbana e 1 na vila de Alter do Chão.
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Produzidos em cativeiro, os peixes pesam de 2 até 12 kg, e estão sendo comercializados de R$ 18 a R$ 25 dependendo do tamanho e da espécie.
O tambaqui é o carro-chefe em todos os pontos de venda da Feira do Pescado, mas o consumidor também vai encontrar piau, que é produzido no município de Mojuí dos Campos, assim como tambatinga, curimatá e matrinxã.
“Nós estamos aqui com peixe de qualidade produzido na nossa região, em Mojuí dos Campos. Nossa expectativa é comercializar 8 toneladas. A gente vai tirando os peixes dos tanques pra trazer para Santarém à medida que o estoque aqui na feira vai acabando. A gente produz o peixe justamente para entregar pra população nesse período da Semana Santa”, contou o piscicultor Alessandro Nascimento.
O piscicultor disse que a preparação antecipada e articulação feita pelas prefeituras, as secretarias de agricultura e a Sedap, têm sido fundamentais para a estrutura e funcionamento da feira do pescado.
Consumidor pode escolher entre levar peixe vivo ou tratado para casa
Alcindo Lima / Rádio 94 FM
Para quem acompanha o trabalho dos piscicultores há décadas, a produção de peixe em cativeiro é um processo irreversível e que vem dando um retorno muito positivo tanto para quem produz, quanto para quem busca um pescado de qualidade para sua alimentação.
“Esse evento vem acontecendo há três décadas e o importante é que a cada ano vai melhorando, dando oportunidade para o produtor expor seu produto, e à população, de ter acesso a um produto regional de qualidade e a preço acessível. Quando comecei aqui na região, as pessoas tinham resistência em consumir o peixe de cativeiro, as pessoas diziam que tinha gosto de barro. Mas essa concepção mudou, porque mudou também o conhecimento do produtor, as técnicas de criação são as melhores para oferecer ao consumidor um produto de qualidade”, ponderou o biólogo da Sedap, Zacarias Marques de Oliveira.
Segundo Zacarias, além de tambaqui, tambatinga, curimatá e matrinxã, na região já tem piscicultor produzindo acari em cativeiro. E a tilápia, mesmo sendo um peixe exótico, deve ter produção em cativeiro também, até pela aceitação da espécie nos mercados regional e nacional.
*Colaborou Alcindo Lima, da Rádio 94 FM
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