21 de outubro de 2024

Planeta Terra: as espécies raras que vivem nas profundezas do oceano

No quarto episódio da série, o Fantástico mostra a luta por alimento e pela sobrevivência a centenas e milhares de metros de profundidade. ‘Planeta Terra’: os bichos curiosos que habitam as zonas mais profundas dos oceanos
Os oceanos abrigam mais de 2 milhões de espécies de animais. Apenas 10% delas já foram descritas pela ciência. Muitas delas só podem ser observadas com um equipamento especial, de tão profundas que são. É o que o Fantástico mostra no quarto episódio da série Planeta Terra.
No mar de Cortés, no México, um balé se inicia sobre as águas. O nado das arraias serve para chamar o grupo. Mas chamou a atenção também das baleias. Uma orca chega acompanhada de dois filhotes, que foram aprender a caçar. As presas são rápidas ao tentar escapar, mas as três orcas as conduzem de volta para a superfície e formam uma linha de ataque.
As marcas do combate são visíveis. Mas as arraias escapam.
Na costa da Califórnia, uma floresta de algas abriga diversas espécies de tubarões. Um deles, um cação-cornudo, tem apenas meio metro e caça ao anoitecer, para se livrar dos seus predadores. Outro tubarão, um cação-anjo, é capaz de ficar dias camuflado em meio aos bancos de areia onde prefere nadar. E ao ver o cação-cornudo, ataca. Mas acaba cuspindo a presa. O motivo: o cação-cornudo tem um chifre atrás da cabeça – daí o seu nome. Cada um se protege como pode.
Para chegar a alguns lugares dentro dos oceanos é necessário o uso de submarinos especializados. Como na zona crepuscular, a 200 metros de profundidade. Há apenas um restinho de luz no local. Mil metros abaixo da superfície, por sua vez, é a zona abissal.
A expedição chega a 3 mil metros de profundidade, no chão do Oceano Pacífico. E encontra o polvo pérola. Que em uma temperatura de 4°C, precisa de uma alternativa para se reproduzir: fendas no chão sopram jatos de água aquecida na crosta terrestre. E por dois anos, essas mães-polvo mal se mexem e quase não se alimentam para criar os filhos.
Já na costa da Patagônia, os leões-marinhos aprenderam a procurar os furos nas redes onde são pescadas as anchovas.
Com fome, os mais ansiosos pulam na rede dos pescadores e se esbaldam com as anchovas presas. E à medida que a rede vai sendo recolhida, as anchovas tentam escapar, e os leões-marinhos também correm para sair.
Nem todos conseguem escapar, no entanto. O que é mais um desafio na convivência entre o homem e a natureza.
Veja a reportagem no vídeo acima.
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