21 de outubro de 2024

Operação mira suspeitos de ajudarem preso a se comunicar com membros de facção

Segundo investigação, advogados usavam videoconferência para permitir contato entre preso e membros da facção que estão soltos. Policiais cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão. Polícia Federal, em imagem de arquivo
Divulgação/Polícia Federal
Policiais cumprem, nesta segunda-feira (21), seis mandados de prisão e nove de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento no auxílio ilegal ao chefe de uma facção da Bahia preso no Distrito Federal.
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De acordo com a Polícia Federal, entre alvos estão advogados que usariam videoconferências a que têm direito com esse preso para permitir o contato dele com membros da facção que estão soltos.
Ainda de acordo com a PF, por ordem desse chefe de facção, outros presos do sistema penitenciário do DF fizeram uso desse esquema para entrar em contato com terceiros. Com isso, ele pretendia aumentar sua influência e atrair novos membros para a facção.
A investigação apontou que um dos advogados permitiu que outras pessoas se passassem por ele para realizar videoconferências com detentos.
Esse chefe de facção é suspeito de participar de um confronto, em setembro do ano passado, que resultou na morte do policial federal Lucas Caribé. Ele foi preso menos de um mês depois, em Brasília.
Estão sendo cumpridos mandados no Distrito Federal e na Bahia. Além da PF, participam da operação a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Penal, a Polícia Militar e a Polícia Civil do DF.
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