22 de outubro de 2024

Carreta fica presa no pontilhão da linha férrea na MGC-452, em Uberlândia

O acidente ocorreu por volta das 3h30 desta terça-feira (22). O trânsito ficou totalmente interditado em uma das pistas, mas foi liberado por volta das 8h25 após a retirada da carreta. Local onde a carreta ficou presa
Kleyton Guilherme/TV Integração
Uma carreta boiadeira ficou presa no pontilhão da linha férrea, que passa por cima da MGC-452, próxima ao Residencial Integração, em Uberlândia. O acidente ocorreu na madrugada desta terça-feira (22).
De acordo com o motorista do veículo, ele saiu de Jussara (GO) e seguia para o Espírito Santo (ES).
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Devido ao acidente, uma fila de veículos foi formada no local. À TV Integração, alguns motoristas contaram que estavam parados desde às 4h.
O trânsito ficou parado em uma pista e seguiu normal na outra. Ninguém ficou ferido.
Por volta das 8h25, o caminhão foi removido do pontilhão com a ajuda de um guincho e o trânsito foi totalmente liberado.
Caminhão foi retirado por volta das 8h25 com a ajuda de um guincho
Kleyton Guilherme/TV Integração
Problema antigo
No dia 5 de junho, um caminhão teve a carga de materiais de acabamento e vasos sanitários arrancadas do veículo após bater no pontilhão.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista do caminhão saiu de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte e seguia para Goiânia. Ele afirmou que não percebeu que não conseguiria passar pelo pontilhão.
Um mês depois, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública pedindo que a Prefeitura, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e VLI Multimodal S.A. garantissem a segurança de pedestres e motoristas que passam pela área urbana das rodovias.
A ação, com pedido de tutela de urgência, também pediu que os citados paguem R$ 70 milhões de indenização por dano moral coletivo.
Segundo o MPF, foi pedido, ainda, que a VLI Multimodal S.A. realize obras para rebaixar a MGC-452, no cruzamento com a linha férrea. A ação também pede que a concessionária alargue a estrutura do pavimento, adequando-a aos padrões de segurança e conforto previstas pelas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
No entanto, o problema é mais antigo. Em 2019, a altura do viaduto já era motivo de preocupação para a população de Uberlândia que trafega pelo local.
A placa que indica a altura está localizada próxima ao viaduto e não há como fazer o retorno, principalmente se for um caminhão. Além disso, o trecho é muito movimentado, pois é um acesso para quem chega de outras cidades e ligação para os bairros da região Leste de Uberlândia.
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