27 de outubro de 2024

Quase 10 toneladas de carne imprópria para consumo são apreendidas em sete cidades do sudoeste da Bahia

Ações resultaram em 45 termos de notificação, 36 autos de apreensão, 33 termos de inutilização e três interdições. Quase dez toneladas de carne são apreendidas na Bahia
A Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) apreendeu, nos últimos dez dias deste mês de outubro, 9,5 toneladas de carne sem procedência e imprópria para consumo no sudoeste da Bahia.
A ação foi realizada pela equipe de abatedouros e indústrias de lácteos, com o objetivo de coibir o comércio clandestino de carnes e priorizar a saúde pública. Na 50ª etapa do programa, foram vistoriados 50 estabelecimentos nas cidades de Candiba, Guanambi, Urandi, Pindaí, Iuiu, Palmas de Monte Alto e Sebastião Laranjeiras.
Dentre eles, 50 estavam em situação irregular. As ações resultaram em 45 termos de notificação, 36 autos de apreensão, 33 termos de inutilização e três interdições.
A coordenadora da equipe, Andréa Kraychete, informou que muitos estabelecimentos não tinham a documentação adequada, expondo carnes sem registro e em processo de decomposição.
Fiscalização apreende quase 10 toneladas de carne imprópria para consumo no sudoeste da Bahia
Reprodução/TV Bahia
Andréa Kraychete destacou a necessidade de que todos os locais que manipulam alimentos de origem animal estejam registrados nos serviços de inspeção, sejam estes municipais, estaduais ou federais. Além das vistorias, a equipe da FPI promoveu ações de conscientização em 14 comunidades, abordando o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar e de Pequeno Porte (Susaf).
Este sistema credencia os serviços de Vigilância Sanitária e Inspeção Municipal, assegurando a segurança dos produtos e sua certificação por meio de um selo.
Após as orientações, um dos estabelecimentos de laticínios solicitou ao consórcio alto sertão o selo arte, disponibilizado pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), que:
garante a valorização de produtos artesanais de origem animal;
permite a venda de produtos artesanais entre estados;
beneficia agricultores familiares, indígenas e quilombolas.
Para receber o selo, a Adab leva em consideração os seguintes requisitos: que a unidade tenha registro oficial de beneficiamento, utilize métodos artesanais no processo e tenha controle da origem e processamento do produto.
Audiência pública
Uma audiência pública está agendada para sexta-feira (25), às 8h, no Clube de Campo, em Guanambi. O evento terá como objetivo apresentar os resultados das ações da FPI a gestores municipais, representantes da sociedade civil e organizações sociais da região.
A FPI é coordenada pelo Ministérios Públicos Estadual (MP-BA) e do Trabalho (MPT), em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CRE-BA), e conta com o apoio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF).
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