Aprígio foi ferido no dia 18 quando estava em seu carro na avenida da cidade da Grande São Paulo. Delegado disse que ainda não sabe o que motivou o crime e ou se há mandantes. Candidato à reeleição seguia internado nesta sexta (25) em ‘estado estável’ em hospital. A polícia deu uma coletiva sobre a investigação do ataque a tiros contra o prefeito de Taboão da Serra e candidato à reeleição, José Aprígio, do Podemos
A Polícia Civil identificou o quatro suspeito de participar da tentativa de homicídio cometida na sexta-feira retrasada, dia 18, contra José Aprigio (Pode), prefeito de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pelas autoridades.
Um dos investigados foi detido na segunda-feira (21) pelo 1º Distrito Policial (DP) de Taboão. Outros três homens estão sendo procurados pelos policias. A TV Globo e o g1 apuraram que a investigação considera que os quatro estão envolvidos diretamente na execução do crime.
Aos menos seis tiros foram disparados contra o carro onde Aprigio estava. O veículo é blindado. A perícia apura a possibilidade de que a munição usada seja de fuzil. Câmeras de segurança gravaram alguns dos suspeitos carregando bolsas e os veículos usados na tentativa de assassinato (veja fotos abaixo). Quatro automóveis foram apreendidos.
A investigação ainda procura saber qual foi a motivação do crime e se ele teve algum mandante. Por isso, há a possibilidade de que mais pessoas estejam envolvidas na tentativa de assassinato do prefeito.
Segundo os seus assessores, Aprigio foi baleado no ombro esquerdo quando estava dentro de um carro numa avenida em Taboão. A delegacia que investiga o caso ainda aguarda o laudo pericial, no entanto, para confirmar se o prefeito foi mesmo baleado. O documento também poderá apontar qual foi a munição usada.
“Eu tenho que esperar o laudo médico para me dizer o que aconteceu, mas todas as pessoas que estavam dentro carro e quem estava lá no socorro está dizendo que ele tinha tomado tiro. Eu não tenho nenhum motivo para não acreditar nisso”, disse Hélio Bressan, delegado seccional de Taboão.
Da esq à direita: Daniel Coehn, titular do 1º de Taboão da Serra, Hélio Bressan, delegado seccional de Taboão da Serra e Júlio Guebert, diretor do Demacro.
Reprodução/TV Globo
Na quinta-feira (24), o delegado deu uma coletiva à imprensa para falar das investigações. Ele também afirmou que a polícia ainda apura as motivações da tentativa de homicídio e se há mandantes do crime.
No veículo onde o prefeito estava, também o acompanhavam o seu motorista, um fotógrafo e um secretário. Eles não se feriram.
De acordo com seus assessores, o tiro perfurou o vidro blindado e atingiu Aprígio, que fraturou a clavícula com o impacto. Estilhaços da bala ficaram alojados no corpo dele, segundo a assessoria.
Aprigio, que concorre à reeleição para a prefeitura de Taboão, foi socorrido por sua equipe de campanha que o levou inicialmente para uma unidade de saúde do município. Depois, ele foi transferido para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, na capital paulista.
Durante a semana, Apirgio deixou a UTI e foi para um quarto no hospital. Segundo sua assessoria, ele permanecia internado em “estado estável”. Não há previsão de alta médica. O prefeito chegou a gravar um vídeo no leito para dizer que está se recuperando do ferimento.
A Polícia Federal (PF) informou que também investiga o caso ocorrido contra o prefeito, mas que não pode passar mais detalhes.
Dois carros suspeitos de participarem da tentativa de homicídio contra prefeito Aprigio foram gravados por câmeras de segurança
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