26 de outubro de 2024

‘Não existe por que num horário de trabalho ter uma operação daquele tipo’ , diz filho de morto baleado em ônibus

Renato tinha 48 anos e trabalhava um frigorífico que fica na Avenida Brasil. Ele estava em um ônibus quando um tiro atravessou a janela e lhe acertou a cabeça. Renan Alves, filho de Renato Alves, um dos 3 mortos nesta quinta-feira (24) durante operação da PM no Complexo de Israel, esteve na manhã desta sexta-feira (25) no Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio para liberar o corpo do pai.
“Não existe por que num horário de trabalho ter uma operação daquele tipo”, declarou.
“Minha mãe me ligou, eu estava descansando do trabalho: ‘Filho, seu pai levou um tiro’”, lembrou.
Renato morreu baleado no Rio de Janeiro
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Segundo Renan, Renato “sempre fez por onde”. “Nunca negou ajuda a ninguém. Ele podia não ter condições financeiras, mas ele tinha força, vontade e amor de ajudar o próximo. Ele foi um herói, fazendo o máximo possível para não deixar faltar nada para gente”, lembrou.
“Eu queria que a próxima neta sentisse o amor que ele distribui entre nós. Tanto a gente quanto a minha sobrinha, mas infelizmente aconteceu essa fatalidade. Eu vou fazer meu papel, vou querer justiça”, emendou.
Renato tinha 48 anos e trabalhava um frigorífico que fica na Avenida Brasil. Ele estava em um ônibus quando um tiro atravessou a janela e lhe acertou a cabeça.

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