Evento foi transmitido ao vivo pela TV Tapajós e mediado pela jornalista Claudia Bomtempo. Zé Maria Tapajós e JK do Povão participam de debate na TV Tapajós
Kamila Andrade/g1
JK do Povão (PL) e Zé Maria Tapajós (MDB) passaram boa parte de 01h40 do debate do segundo turno para prefeito de Santarém, oeste do Pará, realizado pela TV Tapajós, nesta sexta-feira (25), abordando temas, como a obra atrasada do hospital materno infantil, abastecimento de água, geração de emprego e renda, parcerias e a falta delas. E também trocaram acusações sobre apadrinhamento político, processo administrativo, favorecimento em contratação de empresa e omissão.
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Zé Maria Tapajós abriu o primeiro bloco falando sobre emprego e renda. Disse que sua proposta é a instalação do Distrito Industrial, que tem espaço para 200 empresas e vai gerar mais de 10 mil empregos. Disse que o candidato JK não tem parcerias, e perguntou como ele pretende gerar empregos em Santarém, se quando foi agente prisional no presídio deixou cadeado aberto “deixando um bandido fugir”.
JK do Povão disse que pelo comentário de Zé Maria, dava pra ver o desespero do adversário. Disse que Zé Maria faz fake news e que criou uma milícia digital para lhe atacar. Disse também que quem solta bandido “não vira vice-diretor e depois diretor”, referindo-se aos cargos que assumiu no presídio de Santarém. E emendou acusando Zé Maria de não ter liberado espaço para construir o distrito industrial quando esteve como vice-prefeito do atual governo municipal.
Zé Maria rebateu dizendo que não faz fake news, e que a população pode ver em suas redes sociais o processo em que o adversário diz que deixou o cadeado de uma cela aberto, de onde um preso fugiu e voltou a praticar crimes. E acusou JK de não ter propostas para gerar empregos.
JK retomou perguntando a Zé Maria porque as empresas da família dele têm contratos com a prefeitura e participam de licitações fraudulentas na prefeitura de Santarém. Disse ainda que o filho é diretor na Seop e a filha tem assessoria no governo.
Zé Maria afirmou que as empresas dos filhos dele não têm contratos com o governo Nélio Aguiar. E que a única filha que está na Prefeitura é concursada.
Antes do fim do primeiro bloco, os candidatos voltaram a trocar acusações. JK disse que Zé Maria foi omisso no atraso das obras do Hospital Materno Infantil, porque estava no governo e nada fez para que a obra fosse concluída e entregue. E que por falta do hospital, 50 mães e 450 bebês teriam morrido. Zé Maria, por sua vez, disse que JK não condições de construir um novo hospital em Santarém porque não tem parceria com o governo estadual e nem com o governo federal. (veja abaixo o vídeo do primeiro bloco)