26 de outubro de 2024

Será velado e enterrado neste sábado açougueiro morto durante confronto entre PMs e bandidos na Cidade Alta

Renato Oliveira Alves Reis, de 48 anos, era passageiro de um ônibus da linha 493 (Central x Ponto Chic), da empresa Tinguá, e estava cochilando, quando foi atingido na cabeça. Renato morreu baleado no Rio de Janeiro
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Vai ser velado e enterrado na manhã deste sábado (26), no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o corpo do açougueiro Renato Oliveira Alves Reis, de 48 anos, um dos três mortos por balas perdidas durante uma operação da Polícia Militar na Cidade Alta, na Zona Norte, na última quarta-feira (24).
Durante o tiroteio, a Avenida Brasil chegou a fechar por quase 3 horas paralisando os serviços de transporte público, como BRTs e trens, afetando a rotina de milhares de cariocas.
Renato, que trabalhava em uma empresa que presta serviços à Marinha, na Penha, na Zona Norte, era passageiro de um ônibus da linha 493 (Central x Ponto Chic), da empresa Tinguá, e estava cochilando em um dos bancos quando foi atingido na cabeça. O tiro entrou por uma das janelas do coletivo, na pista de descida da Avenida Brasil, na altura da Cidade Alta.
Além dele, outras duas pessoas morreram e outras 3 ficaram feridas.
Geneilson Eustáquio Ribeiro, de 49 anos, que era motorista da Secretaria Municipal de Educação (SME) do Rio, foi atingido na cabeça após um tiro atravessar o para-brisa do caminhão de entregas que ele dirigia.
Ele chegou a ser socorrido, mas morreu após passar por uma cirurgia em um hospital na Baixada Fluminense. Ele foi atingido na cabeça na BR-040, altura da Linha Vermelha, enquanto dirigia um veículo da empresa para a qual trabalhava.
Já o motorista de aplicativo Paulo Roberto de Souza, de 60 anos, foi alvejado por um tiro que entrou pelo vidro traseiro do carro. O automóvel passava pela Linha Vermelha, em um acesso que liga a via à Rodovia Washington Luiz, na altura do Parque Duque, em Duque de Caxias. Souza foi socorrido, mas já chegou morto no hospital.
Geneilson foi enterrado no Cemitério de Xerém, em Duque de Caxias, na tarde desta sexta. Mais de 50 pessoas, entre amigos e familiares, compareceram ao enterro. Ainda não há informações sobre o velório e enterro de Paulo Roberto.
A polícia também trabalha com a hipótese de que disparos tenham sido feitos de outras comunidades do Complexo de Israel [Cinco Bocas, Pica-Pau, Vigário Geral e Parada de Lucas]. A região tem territórios controlados pelo traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, do TCP.
Ele teria determinado que tiros fossem disparados em direção às vias expressas para supostamente facilitar sua fuga do local.

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