Cometa Tsuchinshan-Atlas foi fotografado pelo físico e fotógrafo Phablo Araújo em Jataí, no sudoeste goiano. O físico informou que a última vez que o referido cometa passou perto da Terra foi há 80 mil anos. Foto de cometa passando pelo céu em Goiás impressiona
Reprodução/Phablo Araújo
Uma foto capturou a imagem de um cometa passando pelo céu de Goiás. Identificado como Tsuchinshan-Atlas, o cometa teve sua passagem registrada pelo físico e fotógrafo Phablo Araújo em Jataí, na região sudoeste do estado. Segundo o físico, o cometa passou muito próximo da Terra e impressionou pelo tamanho. “Tem 15 milhões de quilômetros só a cauda dele”, relatou.
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A foto foi feita na última terça-feira (22). Segundo Phablo, o cometa está se afastando a 5 milhões de quilômetros por dia, mas ainda poderá ser visto até o final do mês. Segundo Phablo, o cometa está se afastando a 5 milhões de quilômetros por dia, mas ainda poderá ser visto até o final do mês. O físico informou ainda, em seu perfil nas redes sociais, que a última vez que o referido cometa passou perto da Terra foi há 80 mil anos.
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O registro da cena do cometa passando foi feito em um campo recém preparado para o plantio. Pablo explicou também que a foto só foi possível porque o céu estava limpo na noite da última terça-feira em Jataí.
“Eu me afastei um pouco de Jataí, fui para o anel viário da cidade, pois saindo do centro da cidade, a iluminação já não prejudica tanto. Por isso, foi possível fazer a foto”, contou Phablo.
Phablo explicou que cometas semelhantes ao Tsuchinshan-Atlas passam um a cada 10 anos. “Existem vários passando o tempo todo, mas é muito raro um que tenha gelo e matéria o suficiente para ser ejetado pelo Sol, quando se aproxima, e criar essa cauda que a gente vê”, afirmou o físico, que está acompanhando a passagem do cometa Atlas desde o dia 12 de setembro até este final deste mês.
Segundo o astrônomo Ary Martins, o cometa Atlas é visível em ambientes com baixa poluição luminosa. “Muita gente acredita que o cometa é facilmente visível. Agora, evidentemente, que os astrofotógrafos munidos de técnicas ainda vão conseguir fazer registros, bons registros, nas próximas semanas”, explicou.
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