Mandado de prisão temporária da Justiça Federal no Tocantins foi cumprido em Guarulhos (SP) nesta quarta-feira (28). Ação é resultado das investigações da Operação Rota Caipira, deflagrada em 2023. Mandado de prisão cumprido em Guarulhos (SP) é da Justiça Federal no Tocantins
Divulgação/Justiça Federal
Um homem de 36 anos foi preso pela Polícia Federal (PF) por envolvimento em esquema de tráfico internacional de drogas, investigado na operação Rota Caipira. A prisão foi autorizada pela 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Araguaína e os federais cumpriram mandado em Guarulhos (SP), nesta quinta-feira (28).
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O homem foi indiciado pela PF e teria envolvimento com crime investigado na operação deflagrada em abril de 2023 no Tocantins e em outros 12 estados. Na época, mais de 200 mandados de prisão foram cumpridos e a polícia chegou a apreender grandes quantidades de dinheiro e até uma aeronave que seria usada no para transportar cocaína da Bolívia, Peru e Colômbia para o Brasil.
As circunstâncias da prisão e o nome do homem não foram divulgados. Mas a PF informou que o investigado que está preso temporariamente deve responder por pertencer a organização criminosa, tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.
Ele foi encaminhado para uma unidade do sistema prisional local, onde está à disposição do Poder Judiciário.
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Avião alvo da operação Rota Caipira
Polícia Federal/Divulgação
Relembre a operação
A operação Rota Caipira foi deflagrada no dia 26 de abril em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Piauí, Rondônia, Roraima, São Paulo, Amazonas, Tocantins, Maranhão, Ceará e Goiás.
Na época foram expedidos pela Justiça 195 mandados, sendo 28 de prisão preventiva e 95 ordens de busca e apreensão. Além do sequestro judicial de três propriedades rurais, apreensão de 16 aeronaves ligadas ao esquema e ordens para bloqueio até R$ 300 milhões dos investigados. Empresários do Tocantins também estão entre os investigados.
PF investiga como funcionava o tráfico internacional de cocaína
Reprodução/TV Anhanguera
A PF em Araguaína descobriu que a organização criminosa adquiria cocaína fora do país e realizava o transporte através de complexa estrutura aérea até pontos estratégicos localizados no Pará, Tocantins e Maranhão.
A princípio, o destino final dos carregamentos eram as capitais nordestinas, como São Luís (MA), Teresina (PI) e Fortaleza (CE). A polícia não descarta que a droga também tenha sido enviada para países da Europa .
A polícia informou que a investigação começou em novembro de 2020, com uma troca de informações entre a Polícia Federal e a Polícia Militar do Pará, após a apreensão de 815 kg de cocaína em Tucumã (PA).
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