Consumidores afetados que se sentirem lesados precisam procurar a empresa e tentar resolver o problema de forma administrativa. Em caso de negativa, clientes podem acionar algum órgão de defesa do consumidor ou a própria Justiça. Enel preferiu não se pronunciar sobre o processo. Quatro dias após o temporal que provocou um apagão em parte da capital paulista, equipes da concessionária ENEL realizam reparos e troca de postes para restabelecer o fornecimento de energia elétrica na Avenida Santo Amaro, zona sul de São Paulo, na noite de terça (15)
LEANDRO CHEMALLE/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
A Justiça de São Paulo condenou a Enel a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais a uma moradora de São Paulo que ficou quatro dias sem energia elétrica durante o apagão que atingiu a região da capital no ano passado.
Na ocasião, clientes ficaram vários dias sem luz e, de acordo com o balanço da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 3,7 milhões de clientes foram atingidos.
No início deste mês de outubro, outro temporal também deixou mais de 3 milhões de clientes sem luz na Grande São Paulo.
Dados do Tribunal de Justiça de São Paulo apontam que, de outubro de 2023 a outubro de 2024, foram feitos 5.387 pedidos de indenização por danos morais ou materiais contra a Enel.
Consumidores afetados que se sentirem lesados precisam procurar primeiro a Enel e tentar resolver o problema de forma administrativa.
Caso a empresa se negue a arcar com eventuais prejuízos, os clientes podem acionar algum órgão de defesa do consumidor, como o Procon-SP, ou a própria Justiça.
Procurada pela TV Globo, a Enel preferiu não se pronunciar.
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