Primeiro município que aparece no ranking é Pequeri, com 28,84% de moradores que residem sem ninguém. Dados do Censo 2022 foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana. Entrada de Pequeri, foto de arquivo
Prefeitura de Pequeri/Divulgação
O município de Pequeri é aquele que tem o maior número de casas com pessoas morando sozinhas na Zona da Mata mineira. Em todo o estado de Minas Gerais, a cidade ocupa a quarta posição, segundo dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana.
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📈 De acordo com os números, dos 3.351 habitantes de Pequeri, 28,84% residem sem ninguém. Já a cidade de Pedra Bonita, também na região, é a que tem menores moradores por casa no estado: 8,7%.
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Veja abaixo as 10 cidades da região que têm mais pessoas morando sozinhas:
Ranking
Proporção de unidades unipessoais cresceu de 12% em 2010 para 19% em 2022
O IBGE subdividiu os lares em quatro tipos:
Unipessoais: aquelas com apenas um morador;
Nucleares: aquelas compostas somente por um casal, ou somente um casal com filho(s), ou somente uma pessoa com filho(s), sem a presença de nenhum outro membro;
Estendidas: aquelas onde existe a presença de algum outro parente (ex: neto(a), avô ou avó, genro ou nora);
Compostas: aquelas onde existe presença de algum não parente (agregado, convivente, pensionista).
👨🏻👩🏻👧🏾👦 No Brasil, o tipo mais frequente é o nuclear, representando 64,1% do total. Em seguida, vêm as pessoas morando sozinhas (18,9%), a estendida (15,4%) e a composta (1,5%).
▶️ Em todas as categorias de sexo ou cor ou raça, a unidade doméstica nuclear predomina em relação às demais espécies, com destaque para homens brancos (70,3%). Desde o último Censo, a única espécie de unidade doméstica que aumentou a participação (de 12,2% para 18,9%) foi a unipessoal.
“Para o sexo feminino, observa-se percentuais maiores de unidades domésticas unipessoais, em especial para responsáveis que se declaram amarelas (26,5%) e brancas (23,4%), provavelmente por causa do envelhecimento populacional”, destaca a analista da divulgação, Luciene Longo.
▶️ Há ainda uma proporção maior de unidades domésticas de espécie estendida e menor da nuclear entre as mulheres responsáveis (18,8% e 60,6%, respectivamente) em comparação aos homens responsáveis (12,1% e 67,6%, respectivamente).
“Esse resultado mostra que as mulheres, de modo geral, tendem a ser responsáveis por unidades domiciliares maiores”, completa.
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