6 de novembro de 2024

Ozempic: Anvisa emite alerta sobre falsificação do remédio; veja como identificar original


Casos de readesivamento de canetas foram registrados em pelo menos quatro estados e no DF. Medicamento para diabetes também passou a ser usado por pessoas que querem emagrecer. Médica conta que passou mal após usar Ozempic falso
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre casos de falsificação do Ozempic, um dos medicamentos mais conhecidos para tratamento da diabetes 2 e que passou a ser utilizado por pessoas que querem emagrecer.
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O aviso ocorre após a empresa responsável pelo produto informar sobre indícios de que canetas de insulina foram readesivadas e reaproveitadas com rótulos de Ozempic no Rio de Janeiro (veja detalhes abaixo). Também há relatos de casos isolados em Brasília, Minas Gerais, Paraná e Goiás.
⚠️ a Anvisa orienta que a população e os profissionais de saúde fiquem atentos às características da embalagem e do produto, e que adquiram somente produtos completos, dentro da caixa, em farmácias regularizadas junto à Vigilância Sanitária e sempre com a emissão de nota fiscal.
No caso do Rio de Janeiro, a vítima usou uma caneta de cor azul escura com botão laranja. Mas, segundo a empresa responsável pelo Ozempic, o medicamento original é de cor azul clara com o botão de aplicação cinza (veja foto abaixo).
Veja diferença entre caneta do Ozempic e a de outra marca
Anvisa/Reprodução
Como se prevenir de fraudes
A Anvisa alerta para as seguintes situações:
embalagem do medicamento rasurada ou visivelmente alterada, em idioma estrangeiro, com aparência farmacêutica (apresentação) diferente da registrada e com informações incorretas sobre o produto – o Ozempic 1mg é vendido apenas em canetas pré-preenchidas injetáveis;
preços muito abaixo dos praticados no mercado regular de farmácias e drogarias;
adesivos e indicações de “nova fórmula” ou informações semelhantes – a empresa não lançou nenhuma nova fórmula de Ozempic desde sua chegada ao mercado, em 2019;
desconfie de sites e canais para comercialização de medicamentos que usam os nomes das marcas ou que adotam aplicativos de vendas e redes sociais para ofertar os produtos, e não adquira medicamentos oferecidos em grupos de mensagens.
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