26 de dezembro de 2024

Operação cumpre 72 mandados contra grupo criminoso investigado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em MT


Segundo a polícia, o grupo era liderado por um casal, que fazia a logística e distribuição das drogas. Jovem presa durante a operação
Polícia Civil
A Polícia Civil cumpriu 72 mandados de prisão, de buscas e bloqueio de contas bancárias de quatro pessoas e duas empresas investigadas por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, durante a Operação Dupla Aliança, na manhã desta quinta-feira (1°), em Primavera do Leste, Cuiabá e Várzea Grande.
Segundo a Polícia Civil, a investigação começou com a prisão em flagrante de um jovem, de 23 anos, em março deste ano, por tráfico e posse ilegal de arma de fogo. A partir da análise de informações obtidas com a prisão, a equipe identificou a existência de uma rede de tráfico de drogas com suspeitos em papéis específicos e interconectados.
O investigado exercia o papel de gerente na distribuição de maconha, junto da esposa, de 22 anos, que ajudava na contabilidade do tráfico. Foi apurado ainda que a mulher coordenava uma rede de fornecimento de drogas para traficantes do sexo feminino na cidade.
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Ainda de acordo com as investigações, um irmão da mulher fazia parte do grupo e atuava na logística das ações criminosas. Ele fazia toda movimentação do tráfico de drogas por um aplicativo de mensagens, onde combinava a venda e distribuição das drogas em grandes quantidades aos demais traficantes da região.
Foram identificados 34 suspeitos envolvidos direta e indiretamente no tráfico e associação para o tráfico. A maioria dos investigados vende de forma explícita os entorpecentes por meio de aplicativo de mensagens, informou a polícia.
Lavagem dinheiro
Material apreendido durante a Dupla Aliança
Polícia Civil
A investigação também apontou que a associação criminosa usou duas empresas, uma delas em Cuiabá, para receber e movimentar os valores da venda de entorpecentes, indicando o crime de lavagem de dinheiro.
Parte dos investigados estão diretamente ligados à lavagem de dinheiro, fazendo as transferências dos valores do tráfico para empresas fictícias, ainda de acordo com a polícia.
Nome da operação
O nome da operação faz referência aos dois principais investigados, marido e mulher, que atuavam como gerentes de uma facção em Primavera do Leste, exercendo uma aliança na vida conjugal e também no crime.

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