Animal causa queimadura grave que pode levar a choque anafilático. Em Maricá, na Região Metropolitana, pelo menos quatro já foram registradas por pescadores e agentes da Defesa Civil. Caravela-portuguesa encontrada em Cordeirinho
Jhonathan Alves
Começou a época do ano em que caravelas-portuguesas começam a aparecer nas praias do litoral brasileiro. Em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, pelo menos quatro já foram registradas por pescadores e agentes da Defesa Civil nas areias das praias da cidade.
Nos últimos dias, duas foram encontradas em Ponta Negra e uma em Cordeirinho. Nesta quinta-feira (31), uma pequena foi encontrada na praia da Barra de Maricá.
Caravelas-portuguesas aparecem em Búzios e Maricá
O animal chama atenção pelo formato, coloração e os longos tentáculos que podem medir até 30 metros, mas que são bastante perigosos. Em contato com a pele, o animal libera uma toxina que causa queimaduras e reações alérgicas que podem levar a vítima até mesmo a um choque anafilático.
Os biólogos explicam que, mesmo depois de morta, a caravela-portuguesa ainda pode liberar a toxina, por isso é importante não se aproximar e nem tocar no animal.
“Se por um acaso tiver o contato com o animal, o ideal é lavar com água do mar e vinagre sem álcool. E se a vítima tiver sintomas como febre, dor de cabeça, é preciso procurar o hospital”, comentou o guarda-vidas da Defesa Civil de Maricá, Muryllo Rosa.
Os agentes pedem também para que a população procure um posto guarda vida e avise, caso encontre uma caravela, para que eles possam fazer o manejo do animal de maneira adequada.