Professora suspeita de agressões já tinha sido presa na semana passada e colégio tinha sido lacrado em Ouro Fino (MG). A Polícia Militar prendeu na tarde desta sexta-feira (1º) a diretora da escola particular de Ouro Fino (MG) onde uma criança de 1 ano e 4 meses teria sido agredida por uma professora. O colégio, que estava lacrado, foi reaberto parcialmente. A professora suspeita das agressões já tinha sido presa na semana passada.
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Segundo a polícia, a diretora foi presa após mandado de prisão preventiva ser expedido pelo juiz da Infância e Juventude da Comarca pelo crime de tortura ocorridos na Escola Abnara.
Ainda durante o cumprimento da ordem judicial, oficiais de juiz realizaram a reabertura parcial do colégio. Ainda conforme a polícia, a diretora foi encaminhada ao pronto-socorro e depois à delegacia da Polícia Civil.
Diretora de colégio onde bebê de 1 ano e 4 meses teria sido agredido é presa em MG
Reprodução EPTV
Mais cedo, nesta sexta-feira, a escola havia publicado nas redes sociais que se preparava para o retorno das aulas na próxima segunda-feira.
A defesa do Colégio Abnara informou que que irá se manifestar somente no processo. O g1 tenta contato com a defesa da diretora.
Professora foi presa na semana passada
No final da última sexta-feira (25), a professora suspeita de agredir um bebê de 1 ano e 4 meses foi presa após a Justiça expedir mandado de prisão preventiva.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Waldir Jorge Pelarico Junior, a mulher de 39 anos foi presa preventivamente e o colégio lacrado judicialmente.
Em seguida, a professora foi encaminhada para o presídio em Santa Rita do Sapucaí. Ainda conforme o delegado, nesta semana seriam ouvidos outros funcionários da escola.
No dia da prisão, a direção do Colégio Abnara havia dito que iria recorrer da decisão para que as atividades dos mais de 300 alunos da instituição pudessem ser retomadas.
Investigação após áudio circular nas redes sociais
A Polícia Civil investiga a denúncia de mães contra uma funcionária de uma escola particular de Ouro Fino. A suspeita é que ela teria agredido as crianças.
No fim de semana, um áudio começou a circular pelas redes sociais de uma conversa entre uma professora e uma monitora em que elas falariam sobre essas marcas, que teriam sido causadas por agressões cometidas por elas.
A mãe da criança que prefere não se identificar conta que o filho de apenas um ano e quatro meses teria sido agredido pela própria professora.
Professora suspeita de agredir bebê de 1 ano e 4 meses é presa em MG; escola é lacrada pela Justiça
Polícia Militar
“Ele tava lá na escola desde o começo do ano, então jamais imaginava que tava sofrendo maus-tratos. Tanto que agora que a gente descobriu tudo. E era uma professora, que era querida por todos, desde os bebês até os maiores, então jamais a gente imaginava que ela poderia fazer alguma coisa assim”, disse a mãe.
A criança estava matriculada na escola particular do bairro Palomos, em Ouro Fino. Ela e outras sete mães tiveram conhecimento por meio de uma funcionária da escola, que relatou a situação nas redes sociais. Indignadas, elas denunciaram a professora e a escola à Polícia Civil, que abriu um inquérito para investigar o caso.
No boletim de ocorrência, as mães relatam diversas agressões que foram narradas pela funcionária, que chegou inclusive a gravar um áudio de uma conversa da professora investigada com uma outra colega falando das agressões à criança de um ano e quatro meses.
No BO, a mãe diz ainda que a escola tem câmeras de segurança, mas que conseguiu ver apenas uma das gravações, porque ela só poderia ver em um celular do proprietário da escola.
Em nota, a polícia civil informou que coletou as imagens do sistema de monitoramento e que elas deverão ser usadas para auxiliar nas investigações. Além dos funcionários, a diretora da escola, os pais das crianças e a professora investigada deverão ser ouvidos nos próximos dias.
Polícia Civil investiga denúncia de agressões a bebê de 1 ano e 4 meses em escola em Ouro Fino
Reprodução EPTV
A escola divulgou um vídeo nas redes sociais dizendo que a instituição afastou as funcionárias envolvidas no caso.
“E a partir do momento que chegou até as minhas mãos, imediatamente eu afastei as funcionárias, sem saber a veracidade do caso, mas eu não sou conivente com nenhuma situação que envolve as minhas crianças. Os pais assistiram sim as câmeras comigo, com os outros proprietários também. Mas a gente não deixou levar os filmes, né, de ir para fora, porque também há o direito da criança, né, preservando as crianças”, disse a diretora da escola, Juliana Germiniani.
“A gente entrega o bem mais precioso que a gente tem no mundo para a escola para ser bem cuidado. Jamais passa na cabeça da gente que eles tão sendo maltratados. A gente quer justiça e quer que a justiça seja feita. E ela tem que pagar pelo que ela fez”, completou a mãe.
A EPTV entrou em contato com a professora citada na reportagem, mas até o momento não teve retorno. A emissora também tentou uma resposta da Secretaria Estadual de Educação e do Ministério da Educação, mas não houve retorno.
Veja a nota na íntegra:
Escola divulgou nota sobre suposto caso de agressão em Ouro Fino, MG
Reprodução/Colégio Abnara
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