2 de novembro de 2024

Fernando de Noronha vai ampliar geração de energia renovável; governo anuncia aumento de produção de energia limpa


Transição energética da ilha servirá de modelo para outras regiões do país. Objetivo é alcançar até 85% de descarbonização da ilha, que atualmente é abastecida prioritariamente com energia a diesel. Noronha deve ter novas usinas solares
Zaira Matheus/Acervo pessoal
Fernando de Noronha vai passar pelo processo de ampliação da geração renovável, com aumento de produção de energia fotovoltaica e armazenamento por baterias. O objetivo do projeto Noronha Verde é alcançar até 85% de descarbonização da ilha, que atualmente é abastecida prioritariamente com energia a diesel. O anúncio foi feito pelo governo do estado e pela Neoenergia.
O projeto quer tornar Fernando de Noronha a primeira ilha habitada na América Latina a alcançar essa marca. A iniciativa é uma contribuição no campo da transição energética, com substituição do consumo de combustíveis fósseis, mais poluentes, por energia limpa.
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O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou uma portaria na sexta-feira (1º) que regulamenta o processo de transição. A ação vai ser desenvolvida pelos governos do estado e federal e pela empresa Neoenrgia, responsável pelo abastecimento na ilha.
Segundo a Administração de Noronha, em 30 dias a Neoenergia deve entregar um plano de investimento solar, estimado em R$ 300 milhões.
Após a aprovação do plano, será iniciada a fase de licenciamento ambiental, na qual haverá discussão com a comunidade da ilha. Em seguida, começa a implantação e a operação das placas solares.
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A expectativa é de que a transição seja concluída em 2026. A Neoenrgia informou que as negociações com o governo de Pernambuco, o MME, o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) avançaram nos últimos dois anos.
O governo do estado indicou que a mudança da matriz energética não implicará em custos para os moradores da ilha.
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