Aves de rapina, como águias e abutres, são fundamentais para o equilíbrio ambiental – e para a saúde humana. Com uma redução no número desses animais, mais carcaças tendem a ficar por mais tempo ao ar livre, aumentando o risco de doenças. Risco de extinção ronda aves de rapina na África
Aves de rapina são vitais para o equilíbrio ambiental e a saúde humana, mas, no continente africano, elas estão ameaçadas por fatores como mudança climática, ingestão de carcaças tóxicas ou a perda de seu habitat.
Com uma redução no número de abutres, por exemplo, mais carcaças tendem a ficar por mais tempo ao ar livre, antes de serem consumidas por outros animais, como hienas e até cães.
Quando carcaças ficam expostas por muito tempo, dá para ter uma ideia do aumento potencial de doenças.
No Quênia, aves feridas de vários parques são transportadas para centros de conservação, como o Naivasha Raptor Centre, onde recebem tratamento especial antes de ganharem novamente a liberdade. (Veja no vídeo acima.)
O centro tem uma taxa de liberação de 70% dos animais tratados, ou seja, que conseguem ser devolvidos à natureza em segurança.
“Nos últimos 15 ou 20 anos, acho que já foram de 2.000 a 3.000 aves”, afirma Shiv Kapila, diretor do Naivasha Raptor Centre.
Em outra frente, os cientistas iniciaram programas de conscientização nas escolas para informar as comunidades sobre o valor das aves de rapina para o meio ambiente.