Dados mostram que mais de 11 mil nascimentos registrados em 2022 foram de crianças que nasceram em anos anteriores. Certidão de nascimento
Divulgação/Anoreg-PR
O Amazonas ocupou a segunda posição no registro de nascimento tardio no país, apontam dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados mostram que mais de 11 mil nascimentos registrados em 2022 foram de crianças que nasceram em anos anteriores.
O Estado ficou atrás apenas do Amapá no ranking nacional, que totalizou o maior percentual com 15,1% de registros tardios.
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De acordo com o levantamento, os nascidos em anos anteriores ao que foram registrados, em 2022, representam 14,2%, o maior percentual do país, seguido pelo do Pará, com 9,6%. Já os nascidos vivos e registrados no ano de nascimento em 2022 foram 78.976, que representam 85,7%.
Segundo o IBGE, a posição do Amazonas, é puxada principalmente pelos municípios do interior. Dos 62 municípios do Estado, apenas 12 registraram pelo menos 10% de casos de registros tardios.
Entre os municípios que se destacam estão Careiro, Japurá e Santa Isabel do Rio Negro, onde até 44% dos registros correspondiam a nascidos em anos anteriores.
Em Barcelos, Caapiranga, Manaquiri e Pauini, esse percentual variou entre 30% e 38%.
Já em Manaus, o percentual de registro, fora da época adequada, foi de 10%.
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