Mais de 3 mil crianças concorreram e apenas 20 meninas e 20 meninos foram selecionadas. Bailarinos de vários estados do país e do exterior participaram da seleção. Menina de 9 anos de Santa Cruz das Palmeiras é selecionada para a escola do Bolshoi
A pequena bailarina de Santa Cruz das Palmeiras (SP) encanta a todos com seus movimentos leves e harmoniosos. Com apenas 9 anos, Lara Rodrigues Ribeiro, acaba de conquistar uma vaga em sua 1ª seletiva para a escola de Teatro Bolshoi em Joinville (SC).
Mais de 3 mil crianças concorreram e apenas 20 meninas e 20 meninos foram selecionados. A escola de dança clássica é considerada uma das melhores do mundo e a única filial da escola russa no Brasil. Alunos de vários estados brasileiros e de outros países são atraídos anualmente para a seleção.
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O treino aliado à postura corporal da pequena foram fundamentais para o feito. Há três anos, ela se dedica com muito amor ao ballet.
A bailarina Lara se dedica há 3 anos ao ballet
Ely Venâncio/Bom Dia Cidade
“É muita concentração, treino e desemprenho. Eu treinei mesmo. Mas eu nem imaginava que ia passar, porque é um processo bem complicado, poucas pessoas passam. Eu fiquei bem surpresa também”, contou a menina.
A professora Tatiane Bruno explicou que a bailarina tem um biótipo ideal para a dança que potencializa ainda mais o seu desempenho. “Ela tem muita postura e é muito longilínea, observe o joelho e as pernas”, disse.
A professora de ballet Tatiane Bruno, de Santa Cruz das Palmeiras, explicou que a Lara tem um biótipo ideal para a dança
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Foco e conquista
O foco, a dedicação e a facilidade em aprender novas técnicas levaram Lara até a cobiçada vaga. O amor à dança também foi fundamental para o processo fluir. Bailarina nata, a música e os movimentos delicados impressionaram os jurados.
A mãe Maíra Isaías Rodrigues Ribeiro comentou que a menina é muito tranquila e que o processo foi natural.
“Ela lidou de uma forma muito tranquila, assim como ela já participou de algumas competições e foi muito tranquila. Dessa vez não foi diferente, a gente achou que ela poderia ficar ansiosa, mas parecia que nem era com ela. A gente enxerga que vem de uma maneira muito natural”, disse a mãe.
Maíra Isaías Rodrigues Ribeiro comentou que a menina de Santa Cruz das Palmeiras é muito tranquila e que o processo foi natural
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A etapa para classificação é bastante concorrida e mais de 3 mil crianças participaram da seletiva em várias cidades do país , sendo que pouco mais de 300 se classificaram para etapa final em Joinville. Apenas 20 meninos e 20 meninas foram selecionados, o que mostra o tamanho do feito alcançado pela dançarina.
Começo na pandemia
Os pais comentaram que o interesse da filha pela dança começou na pandemia quando eles faziam home office. No tapete da casa, ela iniciou os primeiros movimentos observando ginastas olímpicas em vídeos do Youtube. A princípio, ela queria fazer o mesmo, mas na cidade em que mora não existe aulas da modalidade olímpica.
O papai coruja, Ivan Ricardo Ribeiro, contou que apesar de ficar triste com a notícia, ela foi incentivada a fazer ballet.
“A gente trabalhava em home office e ela ficava ao lado brincando e durante esse período ela começou a ver vídeos e nasceu nela essa vontade de fazer ginástica. A gente explicava que não tinha na cidade a modalidade e ela chegava a chorar, mas não tínhamos sequer espaço e pessoas para ensinar. Explicamos que tinha ballet e e assim ela começou. Hoje não vive sem”, disse.
Lara reforça: “Não é só dança. Eu me sinto bem dançando, feliz e tranquila. E eu acho que o ballet é uma coisa muito maravilhosa e eu amo isso”, contou
A pequena bailarina Lara, de Santa Cruz das Palmeiras é apaixonada por ballet
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Inspiração
O reconhecimento pela conquista é demonstrado pelo carinho dos colegas bailarinos da escola de dança em Santa Cruz das Palmeiras. O bailarino Uilson Félix contou que a pequena é pura inspiração para todos.
“Ela é uma conquista para todos nós daqui da cidade. Hoje a Lara está realizando o grande sonho de se tornar uma bailarina profissional, mas além do lado pessoal, ela também inspira muito as outras crianças e adolescentes do município, porque a dança é potencializadora e também faz com que a criança se desenvolva” disse Uilson.
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