26 de dezembro de 2024

Maranhão tem quase 4 mil empresas que fabricam e vendem chocolates e doces

Atualmente, há 3.744 negócios registrados no estado como fabricantes de produtos derivados do cacau e de chocolates e como varejistas e atacadistas que comercializam esse alimento e outros doces. Chocolate é um dos alimentos mais procurados durante a Páscoa, seja para consumir ou presentear.
Divulgação/Sebrae
O setor de chocolate, que vive seu melhor momento durante a Páscoa, segue em ascensão no Maranhão. Atualmente, há 3.744 negócios registrados no estado como fabricantes de produtos derivados do cacau e de chocolates e como varejistas e atacadistas que comercializam esse alimento e outros doces, indica levantamento do Sebrae. No fim de 2022, eram 3.158, uma diferença de 18,5%. Até o último dia de 2023 totalizavam 3.634 empreendimentos.
A maior parte dessas empresas está sediada na capital São Luís, com 874 até o momento, seguida por Imperatriz, com 359. O ano de 2022 fechou com 719 negócios ativos na capital e 301 em Imperatriz.
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De acordo com o gerente da Unidade de Negócios do Sebrae em São Luís, Mauro Formiga, os quatro municípios que compõem a ilha de São Luís respondem por aproximadamente 29% das empresas do segmento.
“A Páscoa é um período muito propício para a venda de chocolates e doces diversos. No Sebrae, nós observamos um acréscimo na formalização de empresas e na busca por capacitações e consultorias. Essa busca por empreender, seja por necessidade ou vocação, e por mais qualificação para se diferenciar no mercado pode ser reflexo também, entre outros fatores, do crescimento relativo da economia nesse período pós-pandemia”, avalia.
Esse crescimento acompanha o aumento do consumo de chocolate em todo o país, que passou de 3,6 kg por pessoa em 2022 para 3,9 kg em 2023, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab).
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No ano passado, a produção de chocolate subiu para 805 mil toneladas, um incremento de 6% em relação a 2022. E o período pascal impulsiona ainda mais o setor, que, este ano, produziu 17% mais ovos de Páscoa em comparação com o ano anterior.
“Páscoa é o período que mais vende chocolate. Para a indústria de chocolate é como se fosse o Natal”, afirma a maranhense Fernanda Lisboa, proprietária de uma fábrica de chocolates, empreendimento que abriu as portas em São Luís no ano de 2019, com o apoio do Sebrae. Para ela, o cenário para os negócios relacionados ao cacau é otimista no estado. “É um mercado em expansão, sem dúvida”, garante.
A maranhense Fernanda Lisboa, que produz e vende chocolate há cinco anos, diz que esse é um mercado em expansão
Divulgação/Sebrae

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