26 de dezembro de 2024

Áreas de cultivo de ostras e mexilhões são interditadas após elevação de toxina na Grande Florianópolis

Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo de moluscos bivalves. Áreas de cultivo de ostras e mexilhões são interditadas após elevação de toxina na Grande Florianópolis
Governo de SC/Divulgação
Áreas de cultivo de ostras e mexilhões de cinco cidades da Grande Florianópolis foram interditadas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). A informação foi divulgada pelo governo estadual na sexta-feira (29) após a detecção de níveis acima do limite previsto na legislação para a toxina chamada Ficotoxina Ácido Okadaico.
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo de moluscos bivalves. Quando consumida, a substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
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Está suspenso o consumo, a retirada e a comercialização de moluscos bivalves (ostras mexilhões, vieiras e berbigões) nas localidades abaixo:
Barra do Aririu, Enseada do Brito, Maciambu e Ponta do Papagaio, em Palhoça;
Praia do Forte, Sambaqui, Caieira da Barra do Sul e Taperinha, em Florianópolis;
Fazenda da Armação, em Governador Celso Ramos;
Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas;
Ponta de Baixo, em São José.
Nas comunidades de Zimbros e Canto Grande, e nas praias do Forte e Sambaqui, a interdição temporária já estava em vigor desde o dia 22 de março.
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As instituições públicas responsáveis pela fiscalização sanitária do comércio foram comunicadas para que tomem as providências pertinentes as suas áreas de atuação. Agora, os restaurantes e consumidores da região devem adquirir os produtos através do Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF).
Na próxima semana, a Cidasc fará novas coletas nas áreas afetadas. Conforme os resultados das análises, será decidida a liberação ou a manutenção da interdição.
Em caso de sintomas, a orientação aos consumidores desses produtos é que procurem atendimento na unidade de saúde mais próxima e realizem a notificação a Vigilância Epidemiológica ou Vigilância Sanitária municipal.
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