O projeto é desenvolvido no no Laboratório de Química da EETEPA para oferecer uma solução para o tratamento de água para consumo. Projetos dos alunos Anderson Marinho, Luna Leticia,e Ana Karina Pereira busca solução para tratamento da água
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A Escola Estadual de Educação Tecnológica do Pará (EETEPA) Francisco Coimbra Lobato, em Santarém, oeste paraense, celebra a classificação para a premiação final da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) com o projeto “Qualidade da Água no Rio Tapajós: Desenvolvimento de Filtro Alternativo Utilizando Caroço de Mucajá”. O evento será realizado em março de 2025, na USP em São Paulo.
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O credenciamento surgiu após a participação dos alunos Luna Leticia, Anderson Marinho e Ana Karina Pereira na VII Feira de Ciências e Tecnologias Educacionais da Mesorregião do Baixo Amazonas-Pará (FECITBA-PA), realizada pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), em outubro, na cidade de Santarém.
Os estudantes foram premiados com o 1° lugar na Área Ciências da Saúde e 1° lugar Geral na FECITBA-PA. A feira é organizada pela equipe do Centro Pedagógico de Apoio ao Desenvolvimento Científico do Instituto de Ciências da Educação (CPADC/ICED) e conta com financiamento do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) por meio da aprovação do projeto em chamada nacional.
O evento contou com a participação dos coordenadores do projeto professores Sarah Batalha (Coordenadora do Laboratório de Química) e Elias Leitão (Coordenador do curso Técnico em Informática) ambos da EETEPA Santarém, que foram homenageados como professores destaque da VII Fecitiba-PA.
Luna Leticia Cardoso da Costa, aluna do 3° ano do curso Técnico em Informática e integrante da equipe premiada, acredita que a premiação é benéfica para sociedade civil e abre as portas do mundo acadêmico para os alunos.
Troféus de primeiro lugar conquistado na Fecitiba-PA 2024
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“Participar da Fecitiba-PA foi uma experiência incrível! Estar em contato com projetos de alto nível e no ambiente acadêmico foi essencial para fortalecer meu interesse em desenvolver projetos científicos. Planejo levar essa experiência para a FEBRACE, onde espero conquistar visibilidade e reconhecimento para as iniciativas científicas da nossa região, que têm um enorme potencial de contribuição para o desenvolvimento sustentável e tecnológico, não apenas no Brasil, mas globalmente”, garantiu a aluna.
Para o aluno Anderson Marinho, a premiação celebra um momento importante, pois se trata de um projeto de cunho ambiental. “A premiação representa muito mais do que um reconhecimento; é a celebração de um esforço coletivo em prol do meio ambiente, afinal o Pará sediará o maior evento de discussão sobre o clima, a COP30. O projeto no qual estamos envolvidos não apenas busca soluções sustentáveis, mas também inspira outros a se conscientizarem sobre a importância da preservação da nossa natureza”, disse.
Alunos e a professora Sarah Batalha estão entusiasmados com a classificação do projeto para a final da Febrace
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Anderson destacou ainda que é gratificante ver o trabalho da equipe sendo valorizado e perceber que eles estão contribuindo para um futuro melhor. “Cada pequeno passo que damos neste projeto tem o potencial de gerar um grande impacto, e essa premiação é um incentivo para continuarmos nessa jornada”, pontuou.
O projeto é desenvolvido no Laboratório de Química da EETEPA Santarém visa oferecer uma solução para o tratamento de água para consumo, onde estudantes do curso técnico em informática criaram um filtro alternativo destinado tanto às populações ribeirinhas quanto às embarcações que utilizam a água do rio.
Alunos da EETEPA apresentaram projeto durante a Fecitiba-PA 2024
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“O filtro utiliza carvão ativado produzido a partir das sementes de mucajá, fruto comum nas praias da região do Tapajós. Em testes preliminares, o protótipo demonstrou eficiência na retenção de partículas sólidas e na correção de pH, indicando potencial para tratamento da água bruta do rio. Estamos muito felizes com o prêmio!”, afirma a coordenadora do projeto e professora Dra. Sarah Batalha.
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