Visitas ao prédio foram suspensas. Local foi o palco da invasão de trumpistas que não aceitavam a derrota do republicano nas eleições, em 6 de janeiro de 2021.
O Capitólio dos EUA, em Washington, no dia 21 de outubro de 2024
REUTERS/Kevin Mohatt
A polícia do Capitólio, sede do Legislativo dos EUA, prendeu um homem que cheirava a combustível e portava uma tocha e um isqueiro na entrada do centro de visitação nesta terça (5), dia da eleição presidencial americana.
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Os agentes informaram que o homem foi detido durante o processo de verificação de segurança e que as visitas foram suspensas por todo o dia para investigação adicional do episódio. Nenhum outro detalhe sobre o episódio foi divulgado.
Foto de 6 de janeiro de 2021, dia da invasão ao Capitólio dos EUA, mostra policiais conversando com apoiadores do então presidente americano, Donald Trump, incluindo Jacob Chansley (à direita), do lado de fora do plenário do Senado
Manuel Balce Ceneta/AP
Além de ser um dos símbolos de Washington, o Capitólio foi o local invadido por multidão de trumpistas em 6 de janeiro de 2021, que não aceitavam a derrota do republicano nas eleições. Eles foram incentivados por um discurso inflamado do próprio Trump e por falsas alegações de fraudes nas apurações.
Na ocasião, os parlamentares estavam em sessão para a contagem dos votos do Colégio Eleitoral, a qual referendou a vitória de Joe Biden.
Mortes e condenações
Pelo menos nove pessoas que estavam no Capitólio morreram durante ou após o tumulto. Mais de 1.230 pessoas foram acusadas de crimes federais no motim por cometerem, desde delitos menores, como invasão, até crimes graves, como agressão a policiais e conspiração sediciosa (tentativa de derrubar o governo).
As sentenças de prisão variaram de alguns dias de confinamento intermitente a 22 anos de prisão. A sentença mais longa foi imposta a Enrique Tarrio, ex-presidente nacional dos Proud Boys, condenado por conspiração sediciosa por um plano, segundo os promotores, de impedir a transferência de poder de Trump para Biden.
Muitos dos invasores já saíram da prisão após cumprir suas sentenças, incluindo alguns réus que praticaram violência.
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