Fragilizado pela idade avançada e por uma bronquite persistente, o pontífice descansou na noite de sexta-feira (29) para que pudesse enfrentar a longa missa deste sábado (30). Papa celebra Vigília Pascal, um dia depois de faltar a Via Crucis
A Basílica de São Pedro estava no escuro, representando as trevas, antes da ressurreição de Cristo.
Uma iluminação suave registrou a chegada do Papa, fragilizado pelos seus 87 anos e por uma bronquite persistente.
Na sexta-feira (29), o peso da idade, o cansaço e alguma dificuldade respiratória o obrigaram a ficar descansando durante a Via Crucis para poder enfrentar a longa missa deste sábado (30), de duas horas.
Dois dos momentos importantes da celebração: a Benção do Fogo e a preparação do Círio Pascal – que significa a luz de Cristo.
A cerimônia prosseguiu com passagens em completo silêncio e outras com cantos. E com a iluminação que voltou à basílica para anunciar o Sábado de Aleluia.
Da sombra à luz, que é o significado da Páscoa, da vida que se renova.
Com a voz um pouco rouca, o Papa leu a homília falando das dificuldades e das dores que encontramos ao longo do caminho.
Como previsto no rito, o Papa Francisco batizou oito adultos: quatro italianos, dois coreanos, um japonês e um albanês. Com delicadeza, jogou água benta, limpou o rosto de cada um deles e discretamente sorriu.
O Vaticano na divulgou nenhum boletim médico sobre o estado de saúde do Papa. Amanhã ele é esperado na missa do Domingo de Páscoa, também na Basílica de São Pedro. E depois, na sacada para uma das mensagens tradicionalmente mais fortes do ano e para a benção “Urbi et Orbi” (para Roma e o mundo).
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