24 de dezembro de 2024

Mãe é condenada a 64 anos de prisão por matar os filhos de 3 e 9 anos e esconder os cadáveres em apartamento de Guarapuava


Corpos das crianças foram encontrados cerca de 15 dias depois da morte das vítimas, em cima da cama do imóvel onde a família morava no fim de agosto de 2022. Defesa optou por não se manifestar. Corpos de crianças de 3 e 9 anos encontrados em apartamento no Paraná
Arquivo pessoal
Uma mulher foi condenada, nesta terça-feira (5), a 64 anos e 9 meses de prisão por matar os filhos de 3 e 9 anos dentro de um apartamento em Guarapuava, na região central do Paraná.
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Os corpos das crianças foram encontrados cerca de 15 dias depois da morte das vítimas, em cima da cama do imóvel onde a família morava no fim de agosto de 2022. A Polícia Civil chegou até o local após um advogado de Santa Catarina acionar as autoridades.
Segundo o Ministério Público do Paraná (MP), a mulher deu um calmante e asfixiou as duas crianças – no caso da menina, ela cortou um dos pulsos e depois asfixiou.
Na condenação, os jurados consideraram os crimes de ocultação de cadáver e duplo homicídio multiplamente qualificado por motivo fútil, asfixia, recurso que impossibilitou a defesa das vítimas e por se tratar de crime contra pessoas com menos de 14 anos.
O fato de ter atentado contra a vida dos próprios filhos também foi causa de aumento da pena.
Procurada pelo g1, a defesa da mãe optou por não se manifestar.
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Câmeras de segurança registraram últimas vezes em que as crianças foram vistas
Câmeras de segurança do hall do prédio onde os corpos foram encontrados registraram, segundo a polícia, as últimas vezes em que as crianças foram vistas. As gravações são do dia 11 de agosto. Veja trechos abaixo:
Imagens mostram último dia em que filhos que teriam sido mortos pela mãe foram vistos
As investigações apontaram que, após se mudar para Guarapuava, a mãe isolou as crianças de membros da família.
Na época, a polícia descobriu que a mulher antecipou a festa de aniversário das crianças e fez um estudo das câmeras do prédio na intenção de se livrar dos corpos dos filhos.
A polícia chegou à conclusão que a filha foi mantida viva junto ao cadáver do irmão por quatro dias e passou por intenso sofrimento mental e psicológico durante o período e que a mulher tinha intenção de se livrar das crianças para “viver uma nova vida”.
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