Testemunhas relataram à Polícia Militar que a motivação do crime poderia ser uma dívida. Crime aconteceu no dia 19 de outubro. A Polícia Civil concluiu nesta quarta-feira (6) o inquérito policial que investigava a morte de um empresário de Boa Esperança (MG). O crime aconteceu no dia 19 de outubro. O suspeito foi preso na segunda-feira (4).
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Segundo o delegado responsável pelo caso, Moacir de Oliveira Neto, o suspeito do crime se apresentou na delegacia com um advogado dois dias depois do crime.
Viatura Polícia Civil Minas Gerais PCMG
PCMG/Divulgação
Na ocasião, o suspeito foi ouvido e liberado. Conforme a Polícia Civil, ele alegou uma suposta legítima defesa, mas as investigações mostraram o contrário por meio de elementos de investigação colhidos ao longo do inquérito.
Já na segunda-feira (4), a Polícia Civil cumpriu o mandado de prisão contra o suspeito.
“A dois dias atrás, cumprimos um mandado de prisão, fruto de uma representação da Polícia Civil pela prisão preventiva, em que pese o Ministério Público ter se manifestado e o Judiciário concedido apenas a prisão temporária. Hoje concluímos as investigações, concluímos o inquérito e representamos, inclusive, pela decretação da prisão preventiva do investigado, que deve permanecer preso, pelo menos até a apreciação do Poder Judicial”, informou o delegado.
O crime
Um empresário de 58 anos foi morto a tiros na noite de 19 de outubro. O crime aconteceu por volta das 21h, na Rua Júlio Martins, no bairro Belo Horizonte.
A Polícia Militar foi acionada por um vizinho que ouviu a movimentação e encontrou a vítima caída ao chão. Segundo o registro policial, ele estava com perfurações no tórax e na cabeça, ao lado de um veículo.
Conforme o boletim de ocorrência, testemunhas disseram que o crime pode ter sido motivado por uma dívida financeira, pois o suspeito deveria uma quantia à vítima.
Ainda de acordo com o BO, a perícia constatou pelo menos cinco perfurações de foram constatadas no corpo do homem, sendo três no tórax e duas na cabeça. A perícia oficial da Polícia Civil esteve no local.
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