De acordo com a acusação, as mortes de Anderson Silva e Cristiane Ribeiro ocorreram por vingança pela morte de Maria Tereza Rocha, que teria sido morta por Anderson. Os dois crimes ocorreram em 2020. Anderson Vinícius de Souza Silva e Cristiane Gomes Ribeiro
Redes Sociais/Reprodução
Thiago Henrique Ferreira Rocha, de 23 anos, acusado de participar das mortes de Anderson Vinícius Souza Silva, de 34 anos, e Cristiane Gomes Ribeiro, de 36, foi absolvido em júri popular realizado nesta quarta-feira (6).
De acordo com o advogado de defesa de Thiago, Adriano Parreira, o júri entendeu que não haviam provas que comprovassem a participação no crime.
O g1 entrou em contato com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para saber se Promotoria recorrerá da decisão e aguarda retorno. A reportagem também solicitou mais informações sobre o julgamento ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e aguarda retorno.
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O crime, que completa 4 anos, foi registrado em 2020 depois que o oito suspeitos se juntaram para vingar a morte de Maria Tereza Cunha Rocha, de 43 anos. A mulher era mãe de Thiago e José Paulo Martins Viana Neto, e que era ex-companheira de Anderson.
Em 2023, José Paulo foi a júri e foi condenado no homicídio privilegiado, onde cumpriu a pena em regime semiaberto e atualmente está em condicional. O homicídio privilegiado ocorre quando o crime é cometido por um motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de uma violenta emoção, logo após uma injusta provocação da vítima.
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Relembre o crime
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Polícia Civil/Divulgação
O caso começou com o desaparecimento da mãe de Thiago, Maria Tereza Cunha Rocha, que foi encontrada morta no distrito de Martinésia, e tinha como principal suspeito o seu ex-companheiro, Anderson Vinícius Souza Silva, e integrante de uma facção criminosa.
Thiago, junto com o irmão José Paulo e outros envolvidos, teriam planejado uma emboscada para Anderson. A vítima foi atraída para um bar e morto, junto com a atual namorada dele, que presenciou o crime.
Após o crime, os irmãos colocaram os corpos no carro e os deixaram no meio de uma vegetação às margens da BR-365, sendo encontrados no dia 3 de maio de 2021. Antes de fugir, assassinos lavaram o veículo e depois foram para Tupaciguara.
Enquanto isso, no bar os demais participantes lavaram o local na tentativa de ocultarem o sangue.
As investigações revelaram evidências no bar, como sangue e projéteis, e levaram à identificação e prisão de oito suspeitos em diferentes cidades. A motivação para o crime seria vingança pela morte de Maria Tereza.
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Prisões
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Segundo a Polícia Civil, as prisões dos 8 suspeitos ocorreram entre o dia 3 e 28 de maio de 2021. Os suspeitos foram localizados nas cidades de Planaltina (DF), Jaranápolis (GO), Pirenópolis (GO), Uberlândia e Tupaciguara.
Entre os presos está dois jovens de 21 e 23 anos, dois homens de 35, e dois de 39. Também foram presos um homem de 40 anos e outro de 49.
Ainda conforme a polícia, os principais envolvidos confessaram os crimes.
Maria Tereza
Maria Tereza Cunha Rocha corpo homicídio Uberlândia
Reprodução/TV Integração
Toda a investigação da Polícia Civil teve início com o desaparecimento de Maria Tereza Cunha Rocha, em 14 de novembro de 2020. No dia em que desapareceu, a mulher saiu de casa durante a madrugada dizendo que iria até a residência do ex-marido, Anderson Vinícius, para buscar o filho. À época, o homem afirmou à Polícia Militar (PM) que a ex-companheira não havia ido até o local .
Dez dias após o desaparecimento, em 24 de novembro de 2020, o corpo da vítima foi encontrado enterrado a aproximadamente dois metros de profundidade, próximo à rodovia Neuza Rezende, em Uberlândia. A confirmação de que o corpo era de Maria Tereza foi feita após necropsia no Instituto Médico Legal (IML).
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