8 de novembro de 2024

Preço das carnes sobe 5,8% e é maior impacto da inflação de alimentos de outubro; veja quanto subiu cada corte


Os maiores impactos foram para o acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%). Carne bovina foi o maior impacto da inflação de outubro, no IPCA.
Tiago Ghizoni/ NSC /Arquivo
O preço das carnes subiu 5,8% em outubro, em relação a setembro, e foi o maior impacto da inflação de alimentos no mês passado, que subiu 1%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (8).
Os destaques foram para os seguintes cortes: acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%).
Isso fez a inflação do alimentação no domicílio passar de 0,56% em setembro para 1,22% em outubro.
Veja quanto subiu cada corte:
Acém: 9,09%
Costela: 7,4%
Peito: 7,2%
Patinho: 6,58%
Músculo: 6,26%
Lagarto comum: 6,16%
Chã de dentro: 6,08%
Contrafilé: 6,07%
Alcatra: 5,79%
Capa de filé: 5,46%
Pá: 5,21%
Filé-mignon: 5,12%
Cupim: 3,8%
Picanha: 3,73%
Lagarto redondo: 3,62%
Fígado: 2,32%
Carne de carneiro: 1,96%
Carne de porco: 1,64%
Em setembro, o preço da carne já havia avançado 2,97% em relação a agosto. No acumulado em apenas dois meses, as carnes já apresentam alta de 8,95%.
Segundo André Almeida, gerente da pesquisa do IPCA, o avanço expressivo das carnes é consequência de três principais fatores: mudanças climáticas, menor número de animais para abate e um aumento das exportações, que reduziram a oferta no mercado interno.
Faça o game: em que parte do boi fica a picanha, o patinho e o filé mignon?
A inflação da carne, em outubro, foi o segundo maior impacto da inflação total do mês, depois da energia elétrica.
Altas também foram observadas no tomate (9,82%) e no café moído (4,01%). No lado das quedas, destacaram-se a manga (-17,97%), o mamão (-17,83%) e a cebola (-16,04%).
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