Corpo da vítima foi encontrado no Paraná e ela teria sido assassinada em Caçador, no Oeste catarinense. Marido foi preso preventivamente. Advogada Karize Lemos, encontrada morta em 8 de novembro
Reprodução/Redes sociais
Karize Lemos, de 33 anos, foi encontrada morta no Paraná, em 8 de novembro, após estar desaparecida por 40 dias. O marido foi preso preventivamente suspeito do assassinato.
A vítima era advogada e atuava em Caçador, no Oeste de Santa Catarina, onde teria sido morta. A Polícia Civil investiga o caso.
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Confira abaixo o que se sabe e o que falta saber sobre o crime.
Desde quando a vítima estava desaparecida?
Como o crime foi descoberto?
Onde a vítima foi morta?
Como aconteceu o crime?
Qual foi a motivação?
Onde e quando o corpo da vítima foi encontrado?
Como a polícia sabe que se trata da advogada? Ela já foi oficialmente identificada?
Como a investigação chegou até o local onde estava o corpo?
Como o corpo foi transportado de Caçador até Palmas (PR)?
Quando e onde o marido foi preso?
O marido confessou o crime?
Ele tinha antecedentes criminais?
Há quanto tempo suspeito e vítima eram casados?
Além da advogada, há mais alguma outra vítima?
Onde a advogada atuava?
Quem era a advogada?
O que diz a OAB?
Desde quando a vítima estava desaparecida?
Karize estava desaparecida desde 29 de setembro.
Como o crime foi descoberto?
O caso foi descoberto após a Polícia Militar ter sido chamada para averiguar um suposto homicídio na noite de 29 de setembro, por volta das 22h, na casa da advogada. Na casa da mulher, segundo a PM, existiam sinais de limpeza recente e marcas de sangue.
Onde a vítima foi morta?
A suspeita é que a vítima tenha sido assassinada pelo esposo em Caçador, onde o casal residia.
Como aconteceu o crime?
A Polícia Civil não divulgou informações sobre a dinâmica do crime.
Qual foi a motivação?
A motivação do crime não foi divulgada pela investigação.
Onde e quando o corpo da vítima foi encontrado?
O corpo de Karize foi encontrado em 8 de novembro em um local acessado apenas por estrada de terra no município de Palmas, no Paraná.
Como a polícia sabe que se trata da advogada? Ela já foi oficialmente identificada?
O delegado Matusalém Machado disse, em coletiva de imprensa, que a coloração do cabelo do corpo, um cobertor e um roupão foram indicadores para que os policiais acreditem que a vítima seja a advogada.
“Analisando algumas fotos da Karize, nós a percebemos em algumas fotos com este cobertor e com este roupão. São características semelhantes com estes objetos que foram encontrados no local”, afirmou o delegado.
A identificação oficial, porém, será dada pelo Instituto de Criminalística do Paraná.
Como a investigação chegou até o local onde estava o corpo?
A Polícia Civil disse que foram usadas “diversas técnicas de investigação”, mas não foram dados detalhes.
Como o corpo foi transportado de Caçador até Palmas (PR)?
A Polícia Civil não divulgou informações sobre como o corpo foi levado até Palmas.
Quando e onde o marido foi preso?
O homem foi preso em 30 de setembro, um dia após o desaparecimento da vítima, em Guaíra, no Paraná.
O marido confessou o crime?
Em depoimento, ele permaneceu em silêncio, segundo a Polícia Civil. No entanto, conforme as investigações, após o crime ele ligou para um grupo de amigos e confessou.
Ele tinha antecedentes criminais?
A Polícia Civil não divulgou se o suspeito tinha antecedentes criminais.
Há quanto tempo suspeito e vítima eram casados?
Os dois eram casados há pouco mais de um ano.
Além da advogada, há mais alguma outra vítima?
Na ligação que fez aos amigos após o crime, o marido também teria dito que matou um suposto amante da mulher, mas a Polícia Civil não confirma que exista uma segunda vítima.
“Nós não tivemos nenhuma informação que conduzisse a ser verídica aquela notícia [sobre a segunda vítima]. Ela acabou então, de certa forma, atrapalhando as investigações com notícias, como eu falei, fraudulentas sobre o caso”, disse o delegado Marcelo Colaço.
Onde a advogada atuava?
Karize tinha um escritório de advocacia em Caçador.
A advogada Karize Lemos, encontrada morta em 8 de novembro
Reprodução/Redes sociais
Quem era a advogada?
Além de advogada, Karize era tecnóloga em gestão de recursos humanos. Nas redes sociais, ela dizia que a missão de vida dela era “solucionar conflitos e ajudar as pessoas”.
Como advogada, as especialidades dela eram direito cibernético, direito de família e direito de trânsito. Ela também se dizia “viciada em séries e apaixonada por gatinhos”.
Ela também se mobilizava pela causa animal e passava orientações sobre como denunciar casos de maus-tratos.
O que diz a OAB?
A Ordem dos Advogados do Brasi (OAB) em Santa Catarina manifestou pesar por nota:
A OAB Santa Catarina, por meio de suas Comissões de Combate à Violência Doméstica, Mulher Advogada e OAB Por Elas, juntamente com a Subseção de Caçador, manifesta seu mais profundo pesar pelo assassinato da advogada caçadorense Dra. Karize Ana Fagundes Lemos, ocorrido na madrugada desta segunda-feira.
A Ordem catarinense se solidariza profundamente com os familiares, amigos e colegas neste momento de dor e indignação deste triste episódio. Karize foi vítima de um crime que expõe, mais uma vez, a violência doméstica que, infelizmente, insiste em nos acompanhar.
Neste momento, reafirmamos nosso compromisso de acompanhar todos os desdobramentos do caso e de lutar por justiça, em nome de Karize e de todas as mulheres que foram vítimas dessa violência inaceitável.
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