20 de setembro de 2024

Disputa pela herança de Gal Costa: entenda a polêmica e veja o que dizem o filho e a viúva da cantora

O filho da cantora alega que Gal e Wilma não eram um casal e que, portanto, Wilma não teria direito a metade do patrimônio. Já Wilma, que morou com Gal por mais de 20 anos, diz que elas nunca deixaram de ser um casal. Gabriel Costa e Wilma Petrillo falam sobre a disputa que travam na Justiça pela herança de Gal Costa
Gabriel Costa e Wilma Petrillo falaram com exclusividade ao Fantástico sobre a disputa que travam na Justiça pela herança de Gal Costa, morta em novembro de 2022. Eles também relataram como foi o último dia de vida da cantora (veja no vídeo acima).
O filho alega que Gal e Wilma não eram um casal e que, portanto, Wilma não tem direito à metade do patrimônio. Já Wilma, que morou com Gal por mais de 20 anos, diz que elas nunca deixaram de ser um casal.
A seguir, veja o que disse cada um deles nas entrevistas:
Gabriel Costa disse que:
ouve de Wilma “que não tem nada, que não sobrou nada”;
quer saber mais sobre a mãe, sobre histórias passadas;
pediu a exumação do corpo porque quer ter certeza que foi uma parada cardíaca (“foi muito repentino”);
no dia da morte, antes de a mãe começar a passar mal, ficou com ela na sala assistindo televisão e que, em determinado momento, ela pediu para que os três subissem. Em seguida, Wilma e ele fizeram um chá para Gal;
foi ao quarto da mãe desejar-lhe boa noite e ouviu de Wilma que Gal não estava bem, que estava com calafrios e que já tinha medicado a cantora;
ficou um pouco com a mãe foi dormir;
foi acordado por Wilma por volta de 4h30 para ajudá-la a colocar a cantora na cama;
viu a mãe caída, entre a cabeceira e a cama e, nesse momento, achou que a mãe estava dormindo, que teria caído enquanto dormia, mas que começou a ficar mais desesperado após chamar pela mãe e perceber que ela não respondia;
Gal estava começando a ficar fria, pálida e com a boca roxa;
ligou para o SAMU e fez o que foi indicado o tempo todo até eles chegarem (massagem cardíaca);
quando Wilma disse que estava demorando muito, ligou para o os hospitais Einstein e Sírio-Libanês, por recomendação dela;
o Samu chegou e que identificaram manchas vermelhas pelo corpo e explicaram que isso acontece quando o coração para de bater;
quando ouviu “óbito” ficou nervoso, começou a chorar e saiu;
não sabe o que aconteceu depois, mas sabe que a mãe ficou morta na cama até o dia de ser levada para sepultamento;
não teve autópsia e que, por isso, não tem como saber “se foi algo mais profundo, algo a mais que a parada cardíaca”;
que pediu a exumação do corpo para “ter certeza que foi realmente isso”;
não tem nenhuma desconfiança em relação a Wilma e não imagina que ela possa ter feito algo para a mãe (“não acho que ela chegaria a esse ponto”);
não sabia da doença da mãe; “não sabia de muita coisa”, porque a mãe queria poupá-lo e não queria envolvê-lo em brigas e problemas sobre a sua saúde;
pede na Justiça para que o corpo da mãe seja transferido para o Rio de Janeiro, porque “era o que a minha mãe queria”; Gal nunca disse para ele que queria ser enterrada no Rio de Janeiro, mas que “milhares de pessoas podem comprovar isso, amigos, familiares”;
Gal fez o jazigo para ela e para a mãe dela e que foi uma promessa para Guto, seu tio e irmão de Gal;
Gal e Wilma tiveram uma relação breve, “bem breve”, nas suas palavras, e que ela virou empresária da mãe; elas começaram a morar juntas, mas sem nenhum tipo de relacionamento além de amizade e trabalho;
todos os dias elas “brigavam feio”;
Wilma manipulava emocionalmente a mãe;
a mãe era uma pessoa muito boa e que não conseguia deixar a Wilma, porque “ela não tinha para onde ir”; que elas tinham um relacionamento tóxico, mas não afetivo;
depois da morte de Gal, Wilma começou a falar que era mãe dele; acredita que Wilma começou a dizer isso porque queria que ele ficasse perto dela para ter poder sobre herança e ser herdeira junto com ele;
nunca se sentiu filho de duas mãe (“minha mãe, e única mãe, é a Gal Costa”)
concordou com a união estável entre as duas em um primeiro momento porque foi coagido; Wilma disse que isso era para “cuidar da gente, que era pra ajudar, que ela foi colocando coisas na minha cabeça”; disse que pensaria sobre o assunto, mas que era pressionado para assinar (“na verdade, era para ela provar que tinha alguma coisa com a mãe e ter os 50% da herança”);
não queria responder sobre questões afetivas da sua vida e que ele escolhe com quem quer estar;
“eu que abri meus olhos” e que depois teve ajuda das advogadas; que não precisou de ninguém para ser influenciado a ficar contra Wilma e que descobriu coisas sozinho;
sobre herança e patrimônio, sabe de itens e móveis, mas que não sabe sobre imóveis (“mas vou descobrir”); quando perguntado se acredita ou não que Wilma esteja escondendo algo sobre o patrimônio de Gal, diz que “não posso concluir isso, não posso dar essa certeza e também não posso julgar”;
as características de Wilma são “mercenária, mentirosa, víbora e maluca”;
se sente na responsabilidade de cuidar da memória da mãe;
Wilma Petrillo disse que:
elas tinham muita cumplicidade e amor;
Gal não queria que as pessoas soubessem da causa da morte;
o câncer foi descoberto após uma biópsia num tumor na narina esquerda;
Gal começou a passar mal após a primeira sessão de radioterapia;
no dia da mote, Gal olhou para ela com os olhos tristes e estava ofegante;
perguntou se Gal estava bem e a cantora respondeu que estava com muito frio;
depois colocou sobre ela um cobertor térmico;
Gal acordou, respondeu que estava melhor, encostou a cabeça no seu ombro e disse “então vai ser assim… Você vai ficar comigo até, até… Eu já não sei mais viver sem você”;
como Gal estava enjoada, ela virou na cama, momento em que Wilma achou que ela fosse vomitar;
chamou Gabriel para ajudar a colocar Gal na cama;
Gal não respondia nem tinha pulso;
quando foi perguntada se queriam fazer a autópsia, respondeu que não após lembrar que Gal uma vez viu “um programa sobre necrópsia, sobre autópsia” e que, na ocasião, a cantora disse “deus me livre se um dia eu tiver que ir embora e tiverem que fazer isso comigo”;
Gal está num jazigo da sua família, porque era parte da família e porque gostava muito de São Paulo;
elas nunca deixaram de ser um casal;
a relação das duas era harmoniosa e que quase não brigavam;
nunca tinha pensando em colocar seu nome na certidão de nascimento de Gabriel e que “já era uma coisa normal”; que ele não a chamava de mãe, a chamava de “Wi”;
Gabriel está sendo manipulado pela atual namorada, 30 anos mais velha e mãe da ex-namorada do jovem; que Gabriel namorava uma menina e que “essa mulher que era mãe da namorada começou a seduzir Gabriel”;
“é evidente que ela está a fim que Gabriel seja o herdeiro e que ela administre os bens dele”;
não culpa Gabriel nem tem raiva dele (“sei que não é ele, sei que é essa mulher”);
“só o juiz sabe” sobre herança e dívidas, mas que a dívida “não é pequena” e que “a herança é pequena, não tem grandes coisas”;
Gal não tinha “uma fortuna”, como as pessoas pensam;
Gal não tinha joias e que os objetos usados eram emprestados;
é uma pessoa extremamente maravilhosa e do bem;
lida com inveja há muitos anos, porque sempre foi a mais bonita da turma e era odiada por outras meninas;
pensa em Gal 24 horas por dia.
Filho e viúva de Gal Costa contam como foi o dia da morte da cantora; veja vídeo abaixo
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