Banofe e Bonani, como são chamadas, foram resgatadas e chegaram a ser encaminhadas a um Centro de Triagem de Animais Silvestres. Conforme o parque, elas não podem ser reinseridas na vida selvagem. Capivaras ‘se mudam’ para aquário em Balneário Camboriú e ganham bolo de frutas
Um aquário em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, inaugurou um espaço feito especialmente para uma nova dupla de moradores: as capivaras Banoffee e Bonani.
🍉 Para comemorar a mudança, na quinta-feira (14), elas ganharam um bolo de frutas com melancia, morango, kiwi e folhas variadas (assista acima).
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Segundo o Oceanic Aquarium, o espaço simula uma área de mangue, com parte seca e molhada, onde também vivem duas iguanas verdes e um guará. Essa interação ocorre para garantir a satisfação dos animais e promover comportamentos naturais (leia mais abaixo).
As capivaras, ainda conforme o aquário, foram resgatadas e não podem ser reinseridas na vida selvagem.
Capivaras ganharam bolo de frutas para celebrar a nova moradia em Balneário Camboriú
Divulgação
Elas estavam no Centro de Triagem de Animais Silvestres do Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave), em São Paulo (SP). Agora, na nova casa, vão receber alimentação balanceada, sessões de condicionamento e também passarão regularmente por exames.
👀 Embora elas estajam em um aquário, não são só animais marinhos que vivem no local. Ao todo, são mais de 140 espécies de diferentes habitats morando no Oceanic Aquarium – todos possuem ambientes adaptados as suas necessidades.
O diretor operacional técnico do aquário André Neto explica que a vinda delas ajuda o público a conhecer mais sobre o comportamento da espécie – que usa vocalizações, cheiros e até movimentos corporais para se comunicar.
“Ao fornecer informações detalhadas sobre a importância ecológica das capivaras e os desafios que enfrentam na natureza, [o aquário] promove uma conscientização mais profunda e incentiva ações de conservação, como pesquisas importantes sobre: a saúde, reprodução e comportamento animal”, afirma.
De acordo com ele, esses dados que podem ser aplicados em estratégias de conservação e recuperação de populações naturais.
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a espécie não tem risco de extinção em um futuro próximo.
Capivaras Banofe e Bonani em aquário de Balneário Camboriú
Divulgação
Enriquecimento ambiental
🦫 As capivaras são os maiores mamíferos roedores do mundo, sabem nadar e ficam embaixo d’água por até cinco minutos e mantêm uma dieta vegetariana à base de folhas, verduras, frutas e raízes.
O parque informou que adota artifícios de ‘enriquecimento ambiental’, de físicos a cognitivos, para aumentar a satisfação dos animais e promover comportamentos naturais. Veja abaixo:
Físico: mudanças no ambiente, como adição de objetos, texturas, cores e cheiros.
Sensorial: estímulos visuais, auditivos, olfativos e táteis.
Alimentar: variedade de alimentos, formas de apresentação e métodos de obtenção.
Social: interação com outros animais ou humanos.
Cognitivo: desafios mentais, como problemas para resolver ou jogos.
Capivaras ganharam bolo de frutas
Divulgação
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