A proposta, a principal iniciativa brasileira na presidência do G20, tem o objetivo de reunir países que sofrem com a desigualdade a nações e instituições com recursos disponíveis para ajudar a aplicar projetos comprovadamente bem-sucedidos no combate à fome e à pobreza. Lula participa de lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
A principal aposta da presidência brasileira do G20, que pela primeira vez acontece no Brasil, é o lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.
A iniciativa pretende reunir recursos e conhecimento para implementar políticas públicas e ações que já se mostraram eficazes na redução da fome e da pobreza no planeta.
A aliança será apresentada ao mundo na cúpula de chefes de Estado do G20, na segunda-feira (18) e na terça-feira (19), no Centro do Rio de Janeiro.
A iniciativa já conta com a participação de 37 países e outros 50 estão perto de confirmar inscrição. Segundo fontes do governo brasileiro, outros países serão confirmados ainda durante o G20.
Como funciona o pacto?
A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza é um mecanismo de cooperação entre países, projetos, instituições financeiras e fundos econômicos para desenvolver ações.
O programa terá uma espécie de cardápio de projetos e políticas públicas que já foram aplicadas e deram resultado.
Os países que sofrem com determinados problemas poderão escolher qual medida pode ser mais eficiente, de acordo com as suas necessidades, e aproveitar os recursos que forem disponibilizados pelas entidades participantes.
“Em relação ao primeiro item de combate à fome, a proposta da Aliança Global Contra a Fome, 31 países já aderiram e 50 estão no processo de discussão. Trinta e sete”, corrigiu o ministro. “Nesse item, o Brasil também pode dar alguns exemplos. O cardápio de políticas públicas pode ser apresentado, por exemplo, o Bolsa Família”, explicou Márcio.
Segundo representantes do governo brasileiro, a aliança será um órgão com estrutura própria e independente dos países que compõe o G20.
A avaliação do Governo Federal é que a iniciativa já é um sucesso e tem potencial de ser um marco no combate à fome e à pobreza no mundo.