Rinaldo Luiz de Seixas Pereira sofreu um acidente de moto no interior paulista e não resistiu, informou a igreja. Apóstolo Rinaldo Pereira
Reprodução/Instagram
O fundador da igreja Bola de Neve, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, o apóstolo Rina, de 52 anos, morreu neste domingo (17) em um acidente de moto no interior paulista, segundo informações da igreja.
“Neste momento de grande tristeza, nos colocamos em oração por sua família, amigos e toda a igreja que foi tão abençoada por seu ministério, deixando um legado que jamais será esquecido”, diz a nota.
Informações sobre o velório e o sepultamento não haviam sido informadas até a última atualização desta reportagem.
A Bola de Neve tem 560 unidades em 34 países.
Denúncias de violência doméstica
Em junho, Rinaldo Pereira foi afastado de suas funções na igreja Bola de Neve após denúncias de agressão contra a esposa, a pastora e cantora gospel Denise Seixas.
Denise conseguiu na Justiça de São Paulo uma medida protetiva contra o marido depois de relatar que sofria agressões durante todo o relacionamento, incluindo lesão corporal, violência psicológica, ameaça, injúria e difamação.
Por meio de sua assessoria de imprensa, Rinaldo negou, à época, “qualquer prática de violência e confia na apuração isenta e técnica de todos os fatos pela Polícia Civil e Ministério Público”.
Em publicação no Instagram, a igreja anunciou o afastamento do líder religioso e a criação de um canal de ouvidoria para apuração de “possíveis falhas e má conduta”.
“É com muito pesar e tristeza que nos dirigimos a vocês para tratar dos fatos que se desdobram nas últimas semanas envolvendo o Ministério Bola de Neve. O Conselho Deliberativo, junto ao Apóstolo Rina [como Rinaldo é conhecido], decidiu pelo afastamento do seu fundador para que se dedique integralmente a esclarecer os apontamentos apresentados e restabelecer sua saúde e a de sua família”, diz o comunicado, que também anuncia que a igreja será comandada pelo Conselho Deliberativo.
Em juho, a Justiça de São Paulo determinou que Rinaldo Pereira entregue todas as armas que estão em sua posse. Na decisão, o desembargador Hugo Maranzano deu prazo de 48 horas para a apreensão das armas do líder religioso a partir da notificação da decisão judicial.