20 de novembro de 2024

Com acompanhamento online de câmeras corporais da PRF, delegações do G20 começam a deixar o Rio


Corporação acompanhou delegações. Maiores comitivas, Estados Unidos e China, mereceram atenção redobrada nos trajetos. Câmera corporal de policial rodoviário federal mostra chegada de comitiva no MAM para o G20
Gustavo Wanderley/g1
As comitivas que vieram ao Rio para o G20 começaram a deixar a cidade na tarde desta terça-feira (19). Ao longo do evento, deslocamentos de várias delegações foram acompanhadas por câmeras corporais nos uniformes de policiais rodoviários federais.
A iniciativa deu tão certo que a Embaixada da China pediu que os fuzileiros navais, responsáveis por essa delegação, passassem a usar o equipamento nos deslocamentos do presidente Xi Jinping.
O g1 acompanhou do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na manhã e tarde desta terça (19), os deslocamentos das comitivas de China e de Estados Unidos pela cidade.
Os agentes acompanharam as saídas dos hotéis da Zona Sul do Rio até o Museu de Arte Moderna e de lá até a Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, na Zona Norte da cidade.
Comitiva de Joe Biden chega ao Galeão, com escolta, para o presidente voltar aos EUA depois do G20
Além das câmeras corporais, as delegações eram acompanhadas pelas câmeras da Prefeitura do Rio e do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), ambos localizados no Centro do Rio.
As câmeras corporais, usadas pelos motociclistas da Policia Rodoviária Federal (PRF), auxiliaram no acompanhamento das comitivas evitando possíveis surpresas.
“Quatro motociclistas das comitivas levavam as câmeras que eram ligadas no momento do início da escolta e desligadas quando se chegava no destino. Isso facilitou o planejamento e o acompanhamento seguro das delegações”, explicou o policial rodoviário federal Luciano Fernandes, gerente do Projeto Estratégico de Câmeras Policiais.
Policial Rodoviário Federal mostra distância ocupada pela delegação americana no G20 durante deslocamento: cerca de 1km
Gustavo Wanderley/g1
A comitiva de Xi Jinping tinha, por exemplo, 20 carros. O presidente chinês trouxe 1.260 pessoas ao Rio.
No caso dos Estados Unidos eram 28 veículos. A distância entre o motoqueiro que puxava a fila e abria caminho até o último que fechava o comboio era de cerca de 1 quilômetro.
Todo o trajeto observado do CICC por policiais rodoviários, policiais federais e militares. Um representante da embaixada da China viu e fotografou Xi Jinping chegando ao aeroporto do Galeão, as 13h48.
Já a comitiva de Biden foi observado do CICC por um casal da embaixada dos Estados Unidos no Brasil. O presidente americano chegou a Base Aérea do Galeão, as 15h15.
Policial Rodoviário Federal acompanha deslocalmente de delegação do G20
Reprodução
Sinal cortado
Apesar de atravessar túneis na escolta de comitivas, o sinal das equipes não desapareceu. Um GPS em uma das motos possibilitava se observar do CICC o deslocamento das delegações.
Chamou a atenção de que os imagens dos motociclistas, que puxavam o comboio, sempre desapareciam em determinados pontos do trajeto.
A suspeita é de que as próprias delegações bloqueavam o sinal pela proximidade com os veículos em que estavam Xi Jinping ou Joe Biden.
Já os câmeras instaladas nos uniformes dos últimos motociclistas não sofreram interrupção de sinal.
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