26 de dezembro de 2024

Câmera de segurança flagra mulher tentando fugir antes de ser morta pelo ex-marido no Paraná


Vídeo também registrou o momento do crime. Priscila Eliz Sinhori tinha 26 anos. José Cipriano Valentim está preso preventivamente e defesa dele tenta liberdade via habeas corpus. Jovem de 26 anos é perseguida e morta a tiros pelo ex-companheiro em Ponta Grossa
Uma câmera de segurança flagrou Priscila Eliz Sinhori, de 26 anos, tentando fugir antes de ser morta pelo ex-marido, José Cipriano Valentim, segundo a Polícia Civil.
O caso aconteceu no final da tarde de sábado (30) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. O vídeo também registrou o momento do crime. As imagens são fortes e, por isso, foram pausadas. Veja acima.
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Priscila trabalhava como motorista de van, e as imagens mostram que ao tentar fugir do homem ela correu em direção ao veículo – e foi perseguida.
A mulher conseguiu entrar pela porta do passageiro e, segundos depois, saiu do veículo pela porta do motorista, até que o homem chegou e ela tentou entrar novamente no veículo, mas foi retirada à força.
Eles entraram em luta corporal e Priscila foi jogada no chão e baleada logo depois. Na sequência, o homem saiu caminhando do local.
Segundo a Polícia Civil, após balear a vítima, Valentim entrou na casa dele, que fica na mesma rua, recarregou a arma, voltou onde Priscila continuava caída no chão e atirou pelo menos mais uma vez.
Ao longo da perseguição, das agressões e dos disparos alguns carros passam pelo local, mas ninguém presta socorro à vítima.
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Priscila Eliz Sinhori, tinha 26 anos e foi morta pelo ex-companheiro em Ponta Grossa
Arquivo pessoal
Em nota, a defesa de José Cipriano Valentim disse que ainda não teve acesso a toda a investigação. Ele está preso preventivamente e a defesa afirma que vai entrar com um pedido de habeas corpus pela soltura do homem.
“Ao que tudo indica, existia uma animosidade muito grande entre as partes e muita discussão por diversos motivos entre eles. […] Vou tentar a liberdade dele via habeas corpus no Tribunal de Justiça. Ele é primário, idoso, apesar de aposentado tem emprego formal e portador de bons antecedentes”, afirmou o advogado João Maria de Goes Junior.
A vítima e o dia do crime
Segundo o irmão da vítima, Marcos Felipe Sinhori, a família é de Rebouças, na região central do Paraná, mas Priscila vivia em Ponta Grossa há cerca de 10 anos.
Ele conta que a irmã foi casada com o suspeito por nove anos e eles não tiveram filhos. Em 2020 ela registrou um boletim de ocorrência contra ele, por agressão, e há aproximadamente um mês e meio eles se separaram.
Dias após a separação, o homem voltou a agredi-la e ela conseguiu uma medida protetiva contra ele.
O suspeito mora na rua onde foi registrado o crime, e a jovem havia se mudado para outro local, mas no sábado foi visitar uma ex-vizinha – momento em que o suspeito a viu e chamou para conversar. Ao negar o pedido, o homem começou a persegui-la e a matou.
Jovem de 26 anos foi perseguida e morta a tiros pelo ex-companheiro em Ponta Grossa
Reprodução
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