10 de janeiro de 2025

Covid-19: estoque de vacinas zera em postos de Campinas pela segunda vez em menos de 2 meses


Segundo a prefeitura, Ministério da Saúde é responsável por entregar doses aos estados para distribuição aos municípios. Imunizante protege contra subvariante com maior capacidade de transmissão. Dose da vacina Spikevax contra a covid-19
Rogério Capela/Prefeitura de Campinas
Pela segunda vez em menos de dois meses, o estoque de vacinas Spikevax (XBB) contra Covid-19 zerou nos centros de saúde (CSs) de Campinas (SP). A informação foi confirmada pela prefeitura nesta segunda-feira (2).
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Segundo a prefeitura, o Ministério da Saúde é responsável por entregar as doses aos estados para distribuição aos municípios. O g1 entrou em contato com os governos estadual e federal para questionar o envio de novas remessas. O texto será atualizado assim eles se manifestarem.
Histórico
Em 21 de outubro deste ano, o estoque da vacina Spikevax já havia zerado nos CSs da metrópole. À época, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que recebeu 87.300 doses de vacina contra a Covid-19 do Ministério da Saúde (MS), em setembro.
Ainda segundo a pasta, no mês de outubro foi feito um novo pedido de 500 mil doses e a Secretaria de Estado “aguarda posicionamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI)”. O governo do estado, no entanto, não informou sobre o envio de doses para Campinas.
Também por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que começa a distribuir aos estados nova remessa de 1,2 milhão de doses da vacina contra Covid-19 nesta semana, “regularizando os estoques para vacinação de crianças”.
Alguns dias depois, no dia 30 de outubro, a Secretaria Municipal de Saúde informou ter iniciado a distribuição nos postos de saúde de doses da vacina Spikevax (XBB) após o recebimento de novas doses pelo governo de São Paulo.
Covid-19: Por que algumas pessoas desenvolveram a doença e outras não
Spikevax
🦠 Que vacina é essa? A Spikevax, fabricada pelo laboratório Moderna, é uma versão monovalente atualizada para proteger contra a subvariante Ômicron XBB 1.5, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a cepa com maior capacidade de transmissão atualmente.
Quem pode tomar? A aplicação da vacina é destinada para crianças de 6 meses a 4 anos e para moradores a partir de 5 anos que pertençam aos grupos prioritários. A lista inclui:
pessoas de 60 anos ou mais;
pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI), e seus trabalhadores;
pessoas imunocomprometidas;
indígenas;
ribeirinhos;
quilombolas;
gestantes e puérperas;
trabalhadores da saúde;
pessoas com deficiência permanente;
pessoas com comorbidades;
pessoas privadas de liberdade (≥ 18 anos);
funcionários do sistema de privação de liberdade;
adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
pessoas em situação de rua.
Quando tomar a vacina? Pessoas a partir de 60 anos, gestantes, puérperas e imunocomprometidas devem receber dose semestral, enquanto os demais grupos prioritários recebem dose anual.
“Quem já recebeu outra vacina contra covid-19 em 2024 e faz parte dos grupos prioritários precisa de nova dose da vacina XBB, respeitando o intervalo de pelo menos três meses do imunizante anterior”, explica a prefeitura.
Já a regra para crianças de 6 meses a 4 anos é a seguinte:
não vacinadas ou que nunca receberam alguma dose de vacina contra Covid-19 devem receber duas doses, com intervalo de quatro semanas.
imunizadas de forma incompleta com vacinas Covid-19 originais (vacinas CoronaVac ou Pfizer baby) devem completar o esquema;
com idade até 4 anos e completamente imunizadas com vacinas Covid-19 originais (três doses) devem receber uma dose da fabricante Moderna;
imunocomprometidas que nunca se vacinaram devem receber o esquema primário de três doses da vacina Spikevax.
No caso de adultos:
Só precisa receber uma dose quem nunca recebeu imunizante contra Covid-19 – considerando-se que não faça parte de grupos prioritários.
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