Iniciativa de solidariedade busca levar água, alimentos e assistência para comunidades mais afetadas pela seca na região amazônica, ajudando a aliviar os impactos da estiagem. Crianças andam de bicicleta dentro do rio que está com 80 cm, nesta segunda-feira (5)
Asscom/Prefeitura de Marechal Thaumaturgo
A Rede Amazônica, em parceria com a Glocal e o movimento União BR se uniram para promover a campanha Unidos pela Amazônia. A iniciativa de solidariedade busca levar água, alimentos e assistência para comunidades mais afetadas pela seca na região amazônica, ajudando a aliviar os impactos da estiagem.
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O diretor de conteúdo e relações institucionais da Glocal, Rodrigo Baggio, explica como surgiu a ideia da campanha.
“Na Glocal, que é um dos grandes eventos de sustentabilidade, que nós fizemos em agosto deste ano surgiu a ideia de se criar uma grande campanha que mobilize a sociedade, empresários, em benefício aos povos da floresta, às pessoas que vivem nas comunidades ribeirinhas, aos indígenas, quilombolas, as reservas extrativistas”, disse.
A ideia, segundo ele, é a captação de recursos financeiros, com doação via pix, que vão diretamente para as comunidades que serão beneficiadas pelos projeto em todos os estados da Amazônia.
“A gente quer pedir muito a colaboração de todas as pessoas. Qualquer doação é bem-vinda. Essas doações vão para água potável, para equipamentos, para ações que vão beneficiar essas comunidades que estão passando pela pior seca da história,” pede.
Com um histórico consolidado em mobilizações de emergência, o Movimento União BR é especialista em criar hubs de resposta rápida pelo mundo e já atua na Amazônia desde 2021. Em parceria com a Rede Amazônica, referência em cobertura e engajamento local, e a Glocal, que promove ações voltadas à sustentabilidade e transformação social, a campanha se destaca como um exemplo de colaboração estratégica e comprometimento com o bem-estar das populações afetadas.
Seca deixou municípios isolados desabastecidos
Durante a seca extrema que atingiu o Acre em 2024 moradores de cidades isoladas como Jordão, Santa Rosa do Purus e Marechal Thaumaturgo enfrentaram dificuldades com a falta de suprimentos como combustíveis, alimentos e gás de cozinha. Isso porque as embarcações que levam esses insumos demoravam vários dias para chegar às cidades.