O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, afirmou nessa quarta-feira (5) que críticas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), “atrapalham zero” o trabalho da PF nos casos de indiciamento de deputados por discursos feitos em plenário contra um delegado da corporação.
Rodrigues reafirmou o respeito à Câmara e acrescentou que “imunidade parlamentar não é para cometimento de crimes”. A declaração do diretor-geral da PF foi dada durante um café da manhã com jornalistas.
Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB) foram indiciados pela PF por críticas feitas à atuação do delegado da PF Fábio Alvarez Shor. Eles são acusados de calúnia e difamação.
Em fala durante sessão na semana passada, Lira defendeu a imunidade material do discurso parlamentar e destacou a importância do instrumento para o pleno exercício do mandato.
“Sem essa imunidade material, plenário do parlamento brasileiro, esse terreno livre, estaria sujeito a todo tipo de limitação e censura, com claro comprometimento da atividade parlamentar”, afirmou Lira na ocasião.
– Esta reportagem está em atualização