21 de setembro de 2024

Leandro Pinheiro estava foragido na Bolívia, tinha namorada e frequentava igrejas; ao ser preso, ele confessou que matou a esposa a tiros em AL

Ele estava foragido há nove meses por matar Mônica Cavalcante com cinco tiros em São José da Tapera. Segundo a polícia, ele teve ajuda de amigos e parentes para viver no país vizinho. Homem que matou mulher em Alagoas vivia vida comum na Bolívia e frequentava igrejas
Leandro Pinheiro confessou para a polícia que matou a sua esposa Mônica Cavalcante com cinco tiros por estar bêbado. Ele foi preso em Santa Cruz de La Sierra, na quinta-feira (4). Pinheiro estava foragido há 9 meses e vivia uma vida comum na Bolívia: tinha namorada, círculos de amizades e frequentava igrejas evangélicas.
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Leandro Pinheiro foi preso na Bolívia
PC
A informação foi repassada pelo delegado Thales Lessa em entrevista a TV Gazeta nesta sexta-feira (5). Segundo o delegado, Leandro estava há meses na Bolívia e tinha ajuda de amigos e familiares, uma vez que não tinha emprego formal.
“Ele sabia que em Santa Cruz de La Sierra tinha uma colônia de brasileiros e fugiu para lá. Passou a viver uma vida comum, tinha amizades, uma namorada e frequentava cultos, igrejas. Depois de cometer um crime de tamanha maldade, com a mulher e acabando também com a vida dos filhos, ele vivia uma sem levantar qualquer suspeitas”, disse.
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Leandro vivia uma vida comum. Para isso, ele usava documentos falsos, para não levantar suspeitas da sua verdadeira identidade. “Eles fez tudo isso para viver normalmente, como se fosse recomeçar a vida, achando que na Bolívia a polícia alagoana não o localizaria”, reforçou.
Monica Cavalcante e Leandro Pinheiro São José da Tapera
Arquivo pessoal
Ajuda de amigos e familiares
O delegado disse que Leandro levou pelo menos quatro dias para chegar até a Bolívia e, durante esse tempo, teve uma rede de apoio, de pessoas que financiaram essa fuga.
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“Nós sabemos que ele teve ajuda de parentes e amigos para fugir, inclusive com um carro Jeep. Depois que ele chegou na Bolívia, ele continuou tendo ajuda, já que ele não constituiu um trabalho, então a vida que ele vivia lá era financiada. Sem rede de apoio ele não tinha conseguido fugir e ficar tanto tempo fora”, disse o delegado.
O delegado informou ainda que os familiares e amigos de Leandro serão investigados e, se for comprovado que eles o ajudaram na fuga, serão penalizados.
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