21 de setembro de 2024

Ex-funcionária suspeita de vender passagens aéreas falsas e causar prejuízos acima de R$ 100 mil é indiciada, diz polícia

Vítimas só descobriam que os bilhetes não tinham validade na hora do embarque. A mulher vai responder pelos crimes de furto qualificado e estelionato. Viaturas da Polícia Civil do Tocantins
Reprodução/SSP-TO
A Polícia Civil concluiu a investigação do caso da mulher de 38 anos suspeita de vender passagens aéreas e pacotes de viagens e não repassar bilhetes verdadeiros aos clientes. Ela foi indiciada por furto qualificado e estelionato. A situação gerou prejuízos de mais de R$ 100 mil à empresa de turismo que ela trabalhava, em Paraíso do Tocantins.
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A suspeita era de confiança dos donos da empresa e, segundo o delegado José Lucas Melo, responsável pela investigação, recebia pagamentos por passagens aéreas, que não foram repassados à empresa.
Como retorno aos clientes, ela teria ainda emitido bilhetes aéreos falsos. Eles só descobriam o problema na hora de embarcar e imediatamente avisavam a empresa sobre o problema. O nome dela não foi divulgado.
A polícia descobriu ainda que a mulher teria causado prejuízos financeiros para prejudicar a empresa em que trabalhava. Mesmo quando os clientes pagavam de forma que o dinheiro ia direto para a conta bancária da empresa, ela também emitia bilhetes falsos.
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Com a conclusão do inquérito, a mulher vai responder pelos crimes de furto qualificado praticado oito vezes contra clientes de Paraíso, e também por estelionato contra uma empresa de turismo de Gurupi, que teve um prejuízo de R$ 17 mil.
O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário com vistas ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis.
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