22 de setembro de 2024

Idosa começa a praticar jiu-jítsu aos 68 anos e inspira professora e outras mulheres: ‘Não tem idade certa’

Ana D’Amore é aposentada e mora em Itu (SP). Além do jiu-jítsu, ela também pratica yoga, natação e musculação. Ana D’Amore durante uma aula de jiu-jítsu com Tânia Farias
Hélio Freitas/TV TEM
O “despertar” dos movimentos do corpo durante as aulas de jiu-jítsu fizeram a aposentada Ana D’Amore perceber que nunca é tarde para começar algo novo. Foi observando as aulas, em uma academia de Itu (SP), que ela começou a criar coragem para participar de uma e desde então não parou mais.
Com 68 anos, ela pratica jiu-jítsu há dois meses e também concilia o esporte com yoga, natação e musculação. Recentemente, foi diagnosticada com uma doença chamada distonia cervical, que causa espasmos nos músculos do pescoço.
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No entanto, o diagnóstico não abalou ou desmotivou que ela continuasse a praticar atividade física. Pelo contrário, a participação das aulas se tornou ainda mais frequente.
“Pelo Jiu-Jítsu, estou querendo acordar essa parte que está querendo dormir. É para harmonizar o meu corpo porque a musculatura fica ruim de um lado, no direito e esquerdo, então, estou querendo harmonizar isso”, relata.
Ana também pratica natação, yoga e musculação
Hélio Freitas/TV TEM
A aposentada conta que praticar atividade física foi algo incentivado pelo pai dela desde a infância. Todas as manhãs, ele reunia a família para fazer uma série de exercícios físicos.
“Era uma coisa que dava prazer durante o dia, porque a gente ficava bem disposto durante o dia. Ele se preocupava com alimentação e oração também. Acho que essa trilogia funcionou legal. Então, eu e meus irmãos sempre tivemos essa consideração com exercício.”
‘Não tem idade’
Para a professora de jiu-jítsu da Ana, Tânia Farias, a aluna se tornou uma fonte de inspiração na academia.
“As limitações de Ana, pela idade e estrutura, ajudaram, quando ela chegou para a gente, a deixar o jiu-jítsu mais refinado, mais técnico, mais prático. Então, não existem muitas limitações. Não tem idade certa, pode começar dos 4 anos até os 68 anos como está a Ana. Ela começou com 68 anos, mas é só seguir, não tem idade o jiu-jítsu”, destaca Tânia.
Ainda conforme a professora, ela acaba aprendendo com a Ana e ensinando-a. Foi como uma troca de conhecimentos. A idosa ainda destaca que quer ser exemplo para os filhos, para motivá-los a viver em movimento.
“É incrível até quando eu fui fazer aula eu falei ‘Tânia, eu quero que você tire umas fotos porque eu quero mandar para os meus filhos’. Um dia eles vão ficar idosos também e vão lembrar: ‘minha mãe não ficava paradona, estava vivendo”‘.
Ana D’Amore durante uma aula de jiu-jítsu com a professora Tânia Farias
Hélio Freitas/TV TEM
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