22 de setembro de 2024

Gêmeas de 11 meses internadas após se afogarem em piscina de casa em Cuiabá apresentam melhoras, diz mãe

O caso ocorreu no dia 27 de março, mas tem ganhado notoriedade após a mãe das crianças pedir por orações em publicações nas redes sociais. Nas redes sociais, a mãe pede que as pessoas orem pelas bebês.
Arquivo pessoal
As gêmeas Liz Cecília e Isis Sofia, de 11 meses, que estão há 12 dias internadas após se afogarem na piscina de casa, em Cuiabá, apresentaram melhoras nesta segunda-feira (8), segundo a mãe, Gislene Barbosa. O caso ocorreu no dia 27 de março, mas tem ganhado notoriedade após a mãe das crianças pedir por orações em publicações nas redes sociais.
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Ao g1, a mãe das bebês, conta que a traqueostomia – procedimento que faz uma abertura frontal na traqueia do paciente para melhorar a respiração – que Isis Sofia passou foi um sucesso e a recuperação está muito boa. Já o quadro de Liz Cecília não tem evolução, porém apresenta melhoras.
“A Isis Sofia passou por uma cirurgia e foi um sucesso. A recuperação dela está muito boa. A médica também disse que os exames de pneumonia da Liz melhoraram e ontem ela fez cocô 2 vezes!”, diz.
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Relembre o caso
O acidente ocorreu no dia 27 de março, mas tem ganhado destaque depois que a mãe das crianças pedir por orações em publicações nas redes sociais. No sábado (6), os médicos informaram à mãe das bebês, que o caso de Liz é considerado irreversível, já que ela não tem respondido aos tratamentos.
“Eles mantém ela no aparelho porque fizeram uma tomografia que constatou que ainda tem alguns neurônios funcionando, mas para medicina o caso dela é considerado irreversível. Disseram que a qualquer momento ela pode morrer, que tudo que podiam fazer já fizeram por ela”, disse.
Ainda de acordo com a mãe, os relatórios médicos apontam que elas estão com muitas sequelas em decorrência ao afogamento.
“No último domingo informaram que iriam começar o protocolo de morte cerebral, mas graças a Deus esse protocolo não foi aberto. Nós continuamos crendo que Deus irá fazer um milagre”, relatou.
Como evitar afogamentos
Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) mostram que a cada três dias uma criança morre afogada em casa, no Brasil. Além disso, o levantamento da Sobrasa aponta que 59% das mortes de crianças entre 1 e 9 anos de idade por afogamento acontecem em piscinas e residências.
Veja dicas para evitar afogamentos:
Nunca deixar a criança sozinha quando ela estiver próxima de água;
Falar para a criança não correr, empurrar ou pular em outras crianças perto de piscinas, lagos, poços e represas;
Crianças devem ser observadas a cada segundo, mesmo em piscinas plásticas e banheiras;
Baldes e bacias com água devem ficar fora do alcance de crianças;
Evitar banhos na piscina no horário de almoço;
Se possível, colocar grades no entorno da piscina para dificultar o acesso de crianças;
Evitar brinquedos próximos à piscina, pois se tornam atrativos;
Desligar o filtro da piscina quando estiver usando;
Cuidado ao mergulhar em locais rasos;
Ao deixar a piscina, leve as crianças que estão no local junto;
Chame o serviço de socorro imediatamente em caso de afogamento.
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