Esta será a primeira vez na história em que um presidente interino é afastado do cargo na Coreia do Sul. O cargo esteve com Yoon Suk Yeol por apenas 13 dias. A maioria do parlamento coreano votou nesta sexta-feira (27) a favor do impeachment do presidente interino da Coreia do Sul, Han Duck-soo, que também é o primeiro-ministro do país. Ele substituiu o presidente eleito Yoon Suk Yeol, destituído do cargo em 14 de dezembro.
O primeiro-ministro Han Duck-soo durante discurso em 11 de abril de 2024
Yonhap/AP
O parlamento coreano, dominado pelo partido de oposição ao presidente interino, Partido Democrático, contou com 192 votos a favor do impeachment. Ao todo são 300 legisladores na casa e, segundo o parlamentar Woo Won-shik, era necessário apenas uma maioria simples para confirmar a destituição de Han Duck-soo.
Segundo a lei da Coreia do Sul, o ministro de Finanças Choi Sang-mok assumiu o cargo. Ele chegou a pedir que o plano para o impeachment fosse retirado da pauta de votação, com receio de sério dano para a economia do país.
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“A única maneira de normalizar o país é erradicar rapidamente todas as forças de insurreição”, comentou o líder da oposição, Lee Jae-myung, antes da votação pelo impeachment.
O primeiro-ministro sul-coreano, que atuava como presidente interino desde a destituição do presidente eleito, Yoon Suk Yeol, no dia 14 de dezembro, se recusou a nomear três juízes para preencher vagas no Tribunal Constitucional, dizendo que isso excederia seu papel temporário.
A medida é necessária para garantir o julgamento de Yoon no tribunal após a aprovação de seu impeachment pela Assembleia do país.
O plano para a votação que resultou no impeachment de Han foi revelado na última quinta-feira (26) pelo principal partido de oposição, após ele se recusar a nomear imediatamente três juízes para preencher vagas no Tribunal Constitucional, alegando que isso ultrapassaria seu papel interino.
O partido governista da Coreia do Sul vai representar um pedido contra o impeachment de Han Duck-soo.
Matéria em atualização.