Programa exibido nesta sexta-feira (27) relembrou os principais acontecimentos do ano. Retrospectiva 2024
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O ano de 2024 foi marcado por eventos climáticos extremos, como secas, incêndios e enchentes históricas, mas também pela solidariedade nos momentos de reconstrução.
Na política brasileira, tramas reveladas e prisões de golpistas chocaram, enquanto nos EUA a disputa presidencial foi recheada de cenas cinematográficas.
Já o esporte trouxe celebrações com as conquistas brasileiras em Paris.
Veja abaixo alguns dos principais acontecimentos do ano:
Eventos extremos
As consequências do aquecimento global se revelaram em eventos extremos sem precedentes em 2024. No Brasil, o Rio Grande do Sul enfrentou a maior enchente da história em maio e junho, que deixou centenas de mortos e milhares de desabrigados, mas também viu nascer uma rede de solidariedade.
O Rio Grande do Sul enfrentou a maior enchente da história
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No outro extremo do país, incêndios criminosos atingiram São Paulo, o Pantanal e a Amazônia, por volta de setembro. Suspeitos foram presos.
Incêndios criminosos atingiram São Paulo, o Pantanal e a Amazônia
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O apagão de outubro e as chuvas intensas em São Paulo contrastaram com o calor recorde no Rio de Janeiro. Na COP 29, o país ampliou metas climáticas e antecipou o prazo para diminuir a poluição.
Na COP 29, o país ampliou metas climáticas e antecipou o prazo para diminuir a poluição
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No exterior, houve enchentes recordes na Espanha e furacões nos EUA.
No exterior, houve enchentes recordes na Espanha e furacões nos EUA
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Olimpíadas e Paralimpíadas em Paris
Os Jogos Olímpicos de Paris trouxeram disputas históricas. Rebeca Andrade brilhou e levou o ouro, enfrentando Simone Biles, que reconheceu o talento da brasileira. As mulheres garantiram o maior número de medalhas do Brasil.
Rebeca Andrade levou o ouro nas Olímpiadas de 2024
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Nos Jogos Paralímpicos, o Brasil consolidou sua posição como potência global, com 89 medalhas e um lugar entre os cinco melhores países do mundo.
Brasil ficou entre os cinco melhores países do mundo
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Eleições nos Estados Unidos
O mundo acompanhou a disputa pela presidência dos Estados Unidos. As condenações na Justiça não tiraram Donald Trump da disputa. Já o atual presidente Joe Biden, de 81 anos, sofreu muitos questionamentos pela idade e frequentes lapsos de memória.
Mesmo assim, a desistência do democrata pegou muitos de surpresa. Com o apoio imediato de Biden, a campanha de Kamala Harris recebeu apoios de peso até a convenção de agosto, que confirmou a vice como candidata.
O mundo acompanhou a disputa pela presidência dos Estados Unidos
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Em julho, Trump sofreu um atentado a tiros durante um comício. O atirador foi morto em seguida por agentes da segurança. Donald Trump foi atingido de raspão. Os tiros mataram uma pessoa e feriram outras duas que assistiam ao comício.
Trump sofreu um atentado a tiros durante um comício
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O resultado que saiu das urnas definiu vitória para o lado republicano. Trump venceu em 31 dos 50 estados americanos e conquistou maioria no Senado e na Câmara. Diferentemente de Trump, que não reconheceu a derrota nas eleições de 2020, Biden recebeu o presidente eleito na Casa Branca.
Joe Biden recebeu o presidente eleito Donald Trump na Casa Branca
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Avanços e desafios na saúde e na ciência
O ano de 2024 ainda foi marcado por descobertas como o mapa mais completo da Via Láctea e avanços no combate ao câncer, com testes de uma vacina personalizada para o melanoma.
No Brasil, houve uma escalada da dengue e faltou repelente nas farmácia. A vacina Qdenga veio do Japão para ajudar no combate. Em contrapartida, houve falhas em transplantes, com órgãos infectados por HIV.
A escalada da dengue em 2024
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Marcos na política brasileira
Em São Paulo, uma cena inédita: um candidato agrediu o outro durante um debate. José Luiz Datena do PSDB jogou uma cadeira no adversário do PRTB, Pablo Marçal.
José Luiz Datena jogou uma cadeira no adversário Pablo Marçal durante debate
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As eleições municipais reforçaram a centro-direita, com prefeitos reeleitos em 16 capitais.
Ricardo Nunes foi reeleito em SP
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A revelação de um plano golpista foi destaque no fim do ano. Uma operação autorizada pelo Supremo, investigou a tentativa de um golpe de estado no final do governo de Jair Bolsonaro. Documentos apreendidos indicaram prisão de ministros e novas eleições como parte do plano. Em 21 de novembro, Bolsonaro e outras 39 pessoas foram indiciadas por organização criminosa e golpe de estado.
A revelação de um plano golpista foi destaque no fim do ano
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Economia: incertezas e recuperação
As incertezas sobre o ajuste fiscal levaram o dólar a bater recorde, em um ano de desemprego em queda e economia aquecida.
Notícias boas para os trabalhadores: a taxa de desemprego atingiu o menor nível da história e a alta no Produto Interno Bruto surpreendeu e levou a um recorde também histórico na arrecadação de impostos.
O governo avançou em propostas como o “imposto do pecado”, com taxação maior para cigarros, bebidas alcoólicas e bebidas açucaradas
A proposta de ajuste das contas do governo federal só chegou no fim do ano. Enquanto os deputados discutiam as medidas, o dólar atingiu o maior patamar da história.
Com a inflação e o dólar pressionando, a trajetória de queda dos juros foi interrompida. E a taxa Selic acabou o ano em 12,25%.
As incertezas sobre o ajuste fiscal levaram o dólar a bater recorde
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O ano terminou com a conclusão do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, marcando um avanço histórico que envolve um quarto do PIB do planeta.
O ano terminou com a conclusão do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia
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