22 de setembro de 2024

PM prende suspeito de envolvimento na morte de chefe do setor de identificação da Polícia Civil

Homem, de 42 anos, foi detido na Avenida Getúlio Dorneles Vargas, no Valongo, em Santos (SP). Marcelo Cassola foi encontrado morto em agosto de 2022 em Santos (SP)
Reprodução e g1 Santos
Benny Piphanio Van Chaaf, de 42 anos, foi preso pela PM suspeito de ter participado da morte do policial civil Marcelo Cassola. A detenção dele aconteceu em Santos, no litoral de São Paulo, e é a quarta de supostos envolvidos no assassinato.
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O corpo de Marcelo Cassola foi encontrado por policiais militares em patrulhamento pelo bairro Caneleira, em agosto de 2022. Ele estava com uma corda entre as mãos e tinha diversas perfurações pelo corpo. Foram mais de 30 tiros de fuzil e pistola 9mm.
De acordo com o boletim de ocorrência, Benny foi preso por volta de 20h40 de domingo (7), no acesso à Avenida Getúlio Dorneles Vargas, no bairro Valongo.
No documento consta que os PMs patrulhavam pela região quando viram um suspeito em frente ao galpão de um comércio fechado, sem iluminação. O homem ao notar os policiais tentou se esconder para não ser visto, o que motivou a abordagem.
Nada de ilícito foi encontrado com ele, mas como informou um nome comum, e nada constava no sistema, a PM o encaminhou à Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde a verdadeira identidade foi descoberta.
Contra Benny havia um mandado de prisão temporária expedido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) por homicídio qualificado, em 23 de agosto de 2022, um dia após o crime que vitimou Marcelo Cassola. A Justiça de Santos decretou a prisão temporária do homem.
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Morte de policial civil
Marcelo Gonçalves Cassola era diretor do Sindicato dos Policiais Civis da Baixada Santista e chefe do setor de identificação do Palácio da Polícia. Este setor é responsável, entre outras coisas, pelo registro de carteira de identidade e por emitir atestado de antecedentes criminais.
A polícia afirmou que ele foi atingido por ao menos 30 tiros, sendo alguns de fuzil e outros de arma 9 mm. A ocorrência foi acompanhada pela equipe da 3ª Delegacia da Divisão de Homicídios.
Outras prisões
Um homem foi preso dias após o assassinato de Cassola, com cartões bancários do policial civil. Segundo o g1 apurou com as autoridades, à época, ainda não se sabe se o suspeito tem relação com a morte de Cassola. O caso segue sob investigação.
Um segundo suspeito, de 23 anos, foi detido em 20 de outubro de 2022, durante a Operação Blue Line, deflagrada com o objetivo de cumprir mandados de prisões cautelares contra suspeitos de participação no homicídio. Segundo o Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6), na mesma ocasião um outro homem, de 33 anos, foi preso em flagrante por posse de drogas.
Em 14 de novembro de 2023, um dos líderes de uma facção criminosa, Anderson de Souza Fabrício, foi preso como suspeito de ter envolvimento na morte de Cassola. Ele foi localizado no Morro do Pacheco, em Santos, após ser monitorado pela Polícia Civil durante as investigações.
Por fim, um homem chamado Alexsander dos Santos, de 28 anos, foi preso pela Força Tática do 21º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em Cubatão no último dia 24. A captura ocorreu no bairro Jardim Nova República.
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