22 de setembro de 2024

Corpo de recepcionista que morreu em Noronha não foi transferido para exames no Recife porque avião não conseguiu pousar na ilha

Segundo hospital local, mulher tinha 25 anos e teve parada cardiorrespiratória, no sábado (8). O caso é investigado pela Polícia Civil. Corpo ainda está no Hospital São Lucas, na ilha
Ana Clara Marinho/TV Globo
O corpo da recepcionista de pousada, que tinha 25 anos e morreu no sábado (6), em Fernando de Noronha, não foi encaminhado para o Recife, nesta segunda-feira (8), como previsto.
O governo local informou que, em função do mau tempo, o avião não conseguiu pousar em Noronha. A morte da jovem é investigada pela Polícia Civil e o corpo será examinado no Instituto de Medicina Legal (IML), na capital pernambucana.
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Para a transferência do corpo é preciso utilizar um voo fretado pelo governo do estado, uma vez que as aeronaves comerciais de médio porte que operam na ilha não fazem esse tipo de transporte.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Administração de Fernando de Noronha, a previsão é que a aeronave faça o translado na terça-feira (9), mas a transferência ainda não está confirmada.
A direção do Hospital São Lucas divulgou uma nota, em que informa que a jovem teve uma parada cardiorrespiratória.
A Polícia Civil também emitiu uma nota sobre o caso: “De acordo com relatos, uma mulher, de 25 anos, foi socorrida por colegas e levada para a unidade hospitalar local, após passar mal dentro do quarto do alojamento onde morava. A vítima deu entrada no hospital com parada cardiorrespiratória e veio a óbito após várias tentativas de reanimação”.
O texto informa, ainda, que policiais civis iniciaram as diligências, colhendo depoimentos e imagens.
O delegado da ilha, Rodolfo Cartaxo, ouviu duas colegas de trabalho da vítima, que dividiam o quarto com ela, no sábado (6). Ele afirmou ainda que ouviu outras pessoas nesta segunda (8). Cartaxo declarou que fez a avaliação do corpo e que não havia sinais de violência.
“O caso está sendo conduzido, desde o primeiro momento, com todo o cuidado e atenção, pela Secretaria de Defesa Social”, afirma a Administração da Ilha.
De acordo com uma testemunha, que pediu para não ser identificada, a recepcionista era de Olinda e estava na ilha desde fevereiro.
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