9 de janeiro de 2025

Funcionária da Fiocruz é ferida por estilhaços em tiroteio: ‘A ação da Polícia Civil coloca trabalhadores em risco’, diz fundação

Instituição afirma também que um vigilante foi detido sem mandado judicial. Uma operação da Polícia Civil em Manguinhos terminou em tiroteio dentro da Fundação Oswaldo Cruz. Segundo a Fiocruz, uma trabalhadora do campus foi atingida por estilhaços causados por uma bala perdida.
A instituição divulgou uma nota em que afirma: “A ação da Polícia Civil dentro da Fiocruz coloca trabalhadores em risco.”
“Agentes entraram descaracterizados e sem autorização no campus da Fiocruz (campus Manguinhos-Maré) para o que seria uma incursão na comunidade de Varginha”, descreveu.
“Um projétil atingiu o vidro da sala de Automação, de Bio-Manguinhos, fábrica de vacinas da Fiocruz, e uma trabalhadora recebeu atendimento médico por conta dos estilhaços”, destacou.
“Um supervisor da empresa que presta serviços para a Gestão de Vigilância e Segurança Patrimonial da Fiocruz foi levado pelos policiais de forma arbitrária para a delegacia, algemado”, emendou.
“O vigilante fazia o trabalho de desocupação e interdição da área como medida de segurança para os trabalhadores, alunos e demais frequentadores do campus, no momento da incursão policial, e foi acusado de dar cobertura a supostos criminosos que estariam em fuga”, declarou.
“Toda a ação da Polícia Civil ocorre de forma arbitrária, sem autorização ou comunicação com a instituição, colocando trabalhadores e alunos da Fiocruz em risco.”
A Polícia Civil realiza uma operação na região de Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (8). A ação, da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), da 21ª DP (Bonsucesso) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), tem como objetivo combater o roubo e receptação de mercadorias praticados por criminosos na região.
Durante as diligências, os criminosos atiraram contra os policiais. Houve confronto. A ação faz parte da Operação Torniquete.
Os policiais civis apreenderam armas e drogas, mas não contabilizaram o material até a última atualização desta reportagem.

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